Um grupo de jornalistas portugueses nascidos em Angola, maioria nascidos no Huambo, Bié e Benguela, foram fazer uma visita a Angola, com intenção de ir visitar a Baía dos Tigres, as Quedas de Calandula, e visitarem as suas terras de nascimento e tratar de alguma papelada, e no final visitar os cemitérios onde deixaram entes queridos.
Numa promoção do Turismo de Angola, as Quedas de Calandula, estão descritas como serem do Rio Kwanza, está errado, elas são o caudal do Rio Lucapa, o maior afluente do Kwanza.
A maioria dos cemitérios municipais e comunais, estão completamente abandonados, eles podem ser um tesouro de receitas de turismo no futuro, a maioria dos americanos que visitam a Europa e a Ásia, são impulsionados pela visita aos cemitérios dec soldados americanos mortos em combate,, são receitas estratosféricas, mas a maior surpresa estava para ser desvendada.
Para quem queria tratar de algum documento, necessário para tratar heranças em Portugal, transcrição de casamentos, e outros assuntos da cidadania, constatou algo estranho diferenciado pelo local, nuns lados foi possível encontrar, junto de cartórios notariais ou junto da dioceses para onde foram recolhidos todos os documentos para das missões e paróquias provinciais, mas todos os actos realizados a partir de 1964, passaram a ser exclusivo das administrações concelhias.
Mas a maioria dos processos do Huambo, Bié, e parte de Benguela, desaparecerem totalmente, até os diplomas escolares, e razão foi porque a UNITA destruiu tudo quanto pudesse identificar as habilitações e condições privilegiadas dos seus dirigentes, a esmagadora maioria dos Gatos, Chivukuvukus, ACJ’s, Dachalas e tantos outros, eram em 1974, alunos de bons colégios, pertenciam à Mocidade Portuguesa, e não se misturavam muito com as pessoas do Povo, já nessa altura eram avençados, alguns completaram o 5ºano liceal, e só pegaram em armas quando foi para lutar entre angolanos, basta olhar para a idade deles hoje para saber o que faziam em 1974. Entraram na moda, colocaram uma boina de Che Guevara na cabeça, e já eram o supra sumo da Revolução.
A jornalista Ana Taborda até viu fotos da papeladas da Repartição Escolar na Rotunda Agostinho Neto, no Huambo, a serem queimados e jogados fora das varandas, sobraram cinzas, só cinzas e saudade, por onde a UNITA andou a semear o medo.
No Corredor do Lobito, a linha ferroviária que liga o Cuito no Bié a Luena no Moxico, foi toda destruída pela UNITA,ceifaram composições inteiras, é chocante, revoltante, tanta hipocrisia, tanta irresponsabilidade, o progresso e a modernidade incomoda-os, pior de tudo, não conseguem revelar uma identidade, há liberdade até de não ser livre, mas assumam-no.
Ainda há muita coisa escondida, o Povo tem muitas provas escondidas, ainda tem medo, a UNITA sempre vendeu a ideia que continua a ter as milícias, que tem a BRINDE do Manuvakola, mas ao contrário do que pensam, é das entranhas do Povo que despertará a sede de justiça, não vai tardar, e nessa altura vão rezar muitas preces, fazer muitas promessas, e lamberão os pés de João Lourenço para lhes salvar a pele.
Serão os guardas das suas casa a troco de um prato de comida, serão as empregadas domésticas que trabalham de sol a sol sem salário, serão todos aqueles que nos quintais estão prisioneiros da Servidão Voluntária, a levantarem os machados de guerra, e dizer BASTA, a uma elite vagabunda e podre, que teima em sacrificar uma Nação inteira.
Não querem que eles o façam, não deixem que aconteça…!!!