Venâncio Mondlane optou pela subversão constitucional em Moçambique. Enquanto, cidadãos morrem, excitados pelas suas arengas, ele fugiu para a Europa.
Lá lhe pesará na consciência de pastor o que está a fazer, quando a sociedade moçambicana quer mudança, mas não a mudança que o pastor Venâncio propõe.
Todos sabemos que estas agitações em modo bíblico acabam sempre em tragédia e não desejamos isso para os nossos irmãos moçambicanos. Desejamos mudança, mas através de reformas sérias, como se tenta fazer em Angola, apesar de todas as sabotagens.
Contudo, esta não é a questão que nos trás aqui.
A questão é que por duas vezes o pastor Venâncio resolveu atacar as autoridades angolanas, sem qualquer prova e de forma descabida.
A primeira foi quando acusou o serviço de inteligência angolana de o estar a perseguir. É pura propaganda encomendada pela agitadora Paula Roque. O serviço de inteligência angolano é angolano, não é moçambicano. É preciso que o pastor não se confunda ou seja confundido.
Uns dias depois veio acusar o PR angolano de estar metido na questão das dívidas ocultas de Moçambique. Aqui saímos das afirmações mal-intencionadas para a pura calúnia contra João Lourenço. Se há processo que foi monitorizado internacionalmente, desde Nova Iorque a Pretória, Londres e Maputo, foi o das dívidas ocultas de Moçambique. Nunca, em tempo algum, houve um única referência a João Lourenço. É patético e calunioso.
Por agora, a PGR angolana deve estar atenta às declarações do pastor. Se porventura ele continuar a dizer disparates relativamente a Angola, os mecanismos judiciais devem ser colocados em marcha.
Não vale tudo e, sobretudo, há que respeitar a honra e dignidade dos povos.