Vivemos tempos confusos, anda muita gente receosa, ainda que surjam com epicentros diferentes, constatamos que é Angola quem vive melhores momentos no seio da CPLP, e muitos problemas carecem de discussão à mesa de todas as lideranças dos Estados Membros, apenas Cabo Verde e Timor, aparentam uma normal vivência democrática.
Portugal vive o culminar de um somatório de falhanços ocultados pela adesão à Europa, e essa crise persistente do Regime, levou que tivessem um Presidente da República popularucho, que banalizou nos seus mandatos a Autoridade do Estado em joguetes que provocaram uma evidente crise do Sistema, que deu lugar a uma democracia hermética, com os cidadãos alheados de tudo.
O Brasil continua a viver a instabilidade de uma classe dirigente apodrecida, com permanentes jogos de bastidores, que permite poderes paralelos, uma crise moral e uma desvalorização perene da cidadania.
Angola que tem vivido uma democracia evolutiva vista e sentida, é um País fustigado por constantes investidas do terrorismo político da Oposição, grande parte dela aquartelada em Portugal, Brasil e Moçambique, este último a sofrer neste momento uma agressão externa que jamais poderá ser permitida em Angola.
A meu ver, é uma humilde opinião, o Senhor Presidente da República, deveria solicitar uma Cimeira da CPLP, para que olhos nos olhos se estabelecessem balizas, para que não haja espaço para ofensas, insinuações, agressões às instituições, transformando as redes sociais digitais numa selva incontrolável.
Portugal não pode permitir que a coberto de um Passaporte português, cidadãos de dupla nacionalidade extravasem as regras da sã convivência, e que se criem associações para camuflar nichos de criminalidade para interferir na estabilidade de países membros da partilha na CPLP.
Como pode o cidadão português Marcelo Rebelo de Sousa, que é também Presidente da República, que sempre foi recebido por multidões na capital, Luanda, e nas Províncias, livremente, permitir que uma cidadã com Passaporte Português, Paula Roque, insulte publicamente o Presidente da República de Angola, e dirija redes arruaceiras e incentivadoras de subversão e de tomada do Poder legitimado em Eleições livres pela maioria dos cidadãos?
Como é possível que se arrastem na justiça tantos casos que, já implicaram e ainda podem implicar o normal funcionamento das relações de Angola com Portugal?
Não é possível que a CPLP sirva para festejar aniversários, para partilhar opíparos repastos, e os Povos irmanados pela língua de Camões, distribuídos por nações independentes em todos os Continentes, mas dela não se extraem algo relevante que aproxime os Povos em vez de ser um joguete de interesses que nada resolve. O que fez a CPLP para travar a cada vez mais acelerada degradação do Estado da Guiné Bissau?
Ou damos as mãos para pôr fim à selva digital e às interferências externas privadas, ou amanhã poderá ser tarde demais. É que já há muita gente a financiar a arruaça, e muitos mais a viver à custa dela.
Acreditem, diz-nos a história dos Povos e das Nações, isto já lá não vai com rebuçados. Ontem festejaram-se os mortos do Mali, da RCA, hoje festejam os mortos em Moçambique, até comove a alegria contagiante que propagam pelas redes sociais, são os vampiros que nasceram e foram criados entre fogueiras e feitiços, são os ilustres viajantes num sonho embalados pelo bacharel tirano mentiroso psicopata ACJ “Betinho”, que vão acordando a pontapé com o pesadelo da super estrela Abel “Oportunista” Chivukuvuku, que publicamente já afirmou ser a UNITA um ninho de parasitas.