A JMPLA não pode repetir os erros que muitos dos Mais Velhos estão a cometer no MPLA, deixando-se embalar por confortos aparentes, não reagindo aos abusos verbais e guerrilha digital que tomou conta do país.

Mal terminaram as eleições internas, surgiram números a público tentanto demonstrar que essas eleições tinham sido vigarizadas, que tinham votado mais pessoas do que as presentes, e o candidato perdedor anunciou, ou anunciaram por ele, a impugnação dessas eleições.

O que assusta é que não há qualquer reacção. Resultado: a narrativa que foi tudo uma vigarice, que o MPLA e a JMPLA são um antro de aldrabões toma corpo e flui como a água que alimenta a guerrilha-usando as palavras de Mao Tse Tung.

Há que reagir, e com força. Há que explicar que as eleições foram sérias, a contagem correcta, os boatos errados.

E o candidato derrotado tem de demonstrar a unidade do partido e ser chamado pelas novas lideranças para se apresentarem unos e indivísiveis.

Repetimos, esta divisões artificiais fomentadas por santistas só conduzem à derrota, há que haver coragem na unidade, na determinação e no sentido único da vitória.