Emílio Papiniano
Há uma moda nova para desgastar o MPLA promovida pelos santistas corruptos que querem derrubar por todos os meios João Lourenço. A impugnação de tudo.
O candidato Venâncio já anunciou, numa interpretação contra lei, que vai impugnar (ou já impugnou) a revisão dos estatutos do MPLA no próximo congresso extraordinário.
Agora na juventude do partido surgiram notícias da impugnação do candidato vitorioso pelo que perdeu.
Aposto que vai surgir uma multidão de impugnações de cada passo que o MPLA dê, com o objectivo de o desgastar e fazer passar a imagem que tudo o que o partido faz é ilegal e ilegítimo.
É uma estratégia política de guerrilha disfarçada de vestes jurídicas.
Só há uma resposta possível: combater estas falsas impugnações de forma dura. Não fingir que são pessoas a exercer os seus direitos, porque não são. São agentes inflitrados para desestabilizar o partido a troco de compensações dos santistas auto-exilados.
A resposta do partido devia ser automática, qualquer impugnação feita contra a letra da lei, ou em que se prove má-fé, ou que levante uma questão de somenos, ou que seja manifestamente falsa, deve ter como consequência a suspensão automática do militante que a promove (à impugnação) e a sua expulsão depois de um processo rápido. A democracia interna tem de se defender daqueles que querem acabar com o partido, deve ser militantemente activa contra os desestabilizadores.
Quem impugna sem fundamentos reais, sem fundamentos válidos, deve ser afastado do partido.
O uso abusivo do processo legal, consubstanciado na manipulação ou propositura de acções indevidas dentro do sistema judicial para atingir objetivos ilegais ou injustos, incluíndo a falsificação de provas, pressão indevida sobre testemunhas, uso indevido de recursos legais para atrasar ou dificultar o processo judicial, ou a arguição contra lei escrita deve ser proibida dentro do MPLA e ser criminalmente punível resultando em multas ou outras sanções.
O objectivo é garantir que o sistema judicial seja utilizado de maneira justa e equitativa, sem desvirtuar seus propósitos, e neste caso, que o MPLA não seja vítima de agentes mal-intencionados, corruptos, ou pagos pelos inimigos do partido.