Nunca confundam silêncio com medo, generosidade com submissão, tolerância com paralisia, e o passado seja ele qual for, nunca é presente, e o futuro é aquele que o conseguirmos com trabalho e solidariedade, e conscientes que não estamos sós no mundo.
A incapacidade ou cumplicidade do nosso PGR abre caminho a desvarios vários pela ideia de impunidade que dá aos prevaricadores. Não pode haver guetos em Angola, muito menos quando se transformam em armas de arremesso contra as instituições do País, estas sucessivas falhas da justiça são apenas uma janela quebrada no edifício da construção e manutenção do Estado Democrático de Direito.
De resto este ruído perene tem como objetivo quebrar a fase de desenvolvimento, e tem-no conseguido, há muito investimento na fila de espera do medo, as repetidas insinuações maldosas tem cerceado o turismo, transmitem insegurança, e as campanhas são todas de difamação revelando um País miserável, que eles tanto desejam para melhor chegarem ao Poder.
Rafael Marques deseja colocar fora João Lourenço, mas em momento algum sugere uma alternativa.
Paula Roque quer arruaça e insurreição mas a partir do conforto das suas mansões, jogando para a fogueira os jovens filhos de Angola. Será que ela pensa ser a solução?
Os ricos do MPLA, portadores do dinheiro saqueado do Erário Público, parecem agir com cabeças de passarinhos, será que o Povo gosta deles silenciosamente escondidos, ou até poderiam conquistar um perdão se tivessem, eles ou os filhos, transformado o confronto em investimento empresarial criando emprego e desenvolvimento no País?
Da UNITA ou FPU, ou do recente PRA-JA Servir Angola, já nada se espera, nada mais têm para dar e mais não se lhes pode pedir, são uma geração sem valores pátrios, são mentalidades doentias apanhadas pelas circunstância de orfandade, primeiro de Jonas Savimbi e depois de José Eduardo dos Santos.
Isabel dos Santos vive sufocada, entalada que está entre luxos de um mundo supérfluo, está cada vez mais cercada pela justiça, o dinheiro pode apenas adiar, mas o tempo será fatal batendo-lhe à porta com o destino.
João Lourenço conquistou um estatuto que lhe confere o direito de implementar mudanças mais profundas no País, e efetivamente devem começar pelo MPLA, e creio que esses sinais vão ser dados nas próximas semanas, mas ao contrário da democracia do alucinado Rafael Marques, quem vota no MPLA são os seus militantes, também são angolanos, mas não serão todos os angolanos, se o fossem não sobrariam nenhuns para alavancar e sustentar as oposições necessárias à diversidade democrática, a visão da reflexão do seu escrito, é que na sua cabecinha gravita a visão de um pequenininho tirano ditador.
É bom que tenham juízo, a perversão tem limites, a liberdade não é libertinagem, até hoje, desde 2017, mais ainda desde 2022, ninguém em Angola foi detido que não tenha prevaricado, há barreiras erguidas onde não há falta de respeito, nenhum deles é inocente, e a repulsa dos cidadãos em relação à Oposição, confere em cada ação por ela desenvolvida, um reforço da autoridade e prestígio do Senhor Presidente da República.