O programa Conversas Essenciais do Graça Campos não é um programa noticioso, nem sequer um programa de opinião. É um programa de propaganda. E não é propaganda da UNITA, mas dos santistas corruptos, daqueles que odeiam João Lourenço por ter começado o combate à corrupção.
Tudo cabe lá, desde que seja para dizer mal de João Lourenço.
Paula Roque tornou-se um das presenças habituais, da sua mansão milionária da África do Sul, Roque fala sobre tudo. Hoje parecia que era moçambicana. Falou como se fosse a porta-voz de Mondlane. Não sabíamos, mas ficámos a saber que é uma das bocas pela qual o auto-nomeado revolucionário moçambicano fala, e percebemos que o que eles querem é sangue e violência, primeiro em Moçambique e depois em Angola.
Fica uma dúvida que as PGRs de Angola e Moçambique deveriam resolver. Até que ponto os apelos constantes de Paula Roque a violência, a mortos, o desenvolvimento de uma estratégia que visa induzir o povo a manifestar-se violentamente na rua e se confrontar com a polícia para haver vítimas, não se trata dum apelo criminal à violência punido pelos Códigos Penais?
Não devia a constante agressividade verbal clamando contra qualquer transição pacífica, contra qualquer negociação que Paula Roque faz em Angola e Moçambique ser considerada um crime?
E a Rádio Essencial, está a cumprir a lei ao tornar-se apenas e só um instrumento de propaganda dos santistas corruptos? Parece que não. Também aí, compete ao PGR de Angola agir.