Parece que o movimento de vitória da UNITA para 2027 morreu antes de começar…as divisões acentuam-se, os erros acumulam-se. É verdade que há uma permanente tentativa de intoxicação da opinião pública contra o governo. Jornais e redes sociais especializam-se em só dizer mal do governo. As elites predadoras almoçam em igual permanência com um único objectivo: dizer mal de João Lourenço.
Contudo, a realidade aí está: “A consultora Oxford Economics reviu hoje em alta a previsão de crescimento da economia de Angola para este ano, para quase 4%, depois do crescimento de 4,1% no segundo trimestre, face ao período homólogo de 2023. O crescimento económico do segundo trimestre deste ano foi muito melhor que o antecipado.”
A economia está a mexer. O país começa a sair do buraco onde os santistas o meteram.
No entanto, nem é esta a razão para o declínio acentuado da UNITA-ACJ. São eles próprios que cavam a sua derrota. Não conseguem sair da sua agressividade primária. Tudo o que mexe e não diga o que eles querem é imediatamente atacado. Sem piedade.
Começa a ver-se que na UNITA-ACJ não há liberdade de expressão ou de crítica.
Um dos alegres críticos de João Lourenço, Jorge Eurico, sentiu isso na pele e já se queixou amargamente escrevendo: “O MPLA lida mal com a crítica. Muito mal mesmo. Já sabemos. A UNITA, muito pior. Isso é o que boa parte dos angolanos não sabia. Quem ousa criticar Adalberto Costa Júnior (ACJ) arranja uma “maka do kaiaia”. É como se fosse uma blasfêmia. ACJ é uma espécie “ai Jesus” dos militantes da UNITA. Colocam-no ao nível do Santo Padre. Quando se faz reparos públicos à UNITA, a sua “horda” ameaça.”
Isto começa a ser muito claro. A UNITA-ACJ não é alternativa. É uma mera ameaça de repressão e violência, intolerante, fundamentalista.
A esta agressividade liga-se outro problema. A UNITA-ACJ não se consegue desligar de Isabel dos Santos, de Tchizé, dos santistas. Não levanta uma voz contra a corrupção. Não comemorou a estrondosa vitória contra Isabel num tribunal de Londres. Finge que não existiu. Vergonhoso.
A ironia é que à medida que o tempo passa, vai-se vendo que não existe alternativa para assegurar o desenvolvimento angolano que não seja João Lourenço, corrigindo algumas benevolências com a estrutura sabotadora.