Os incendiários

ByTribuna

19 de Agosto, 2024

Numa, dito general, escreve hoje: “Este Sr., [João Lourenço] usurpou o poder através de um golpe constitucional depois das eleições de 2022. Não é nenhuma mentira. Não é ultraje a ninguém. O golpe foi um crime que lesa a Constituição da República de Angola no seu Artigo 4°”

Duma penada acusa o Presidente da República de ter usurpado o poder e de ter cometido um crime contra a Constituição.

Samussuku, o novo ideólogo radical da UNITA, escreve também hoje: “O apito da revolta Popular será acionado a qualquer momento” Não há uma data marcada, nem um horário previsto. A revolta pode eclodir a qualquer instante, quando o povo decidir que chegou a hora. É uma expectativa tensa, mas carregada de esperança.”

Este é o último dos textos de Samussuku que definem uma linha clara de apelo à revolta popular contra o governo legitimamente eleito em 2022. Samussuku faz este apelo do seu conforto no Brasil.

O que fazer com estes incendiários? Na realidade, as suas constantes afirmações, que não são análises ou opiniões, mas apelos à revolta, colocam-nos fora-da-lei. São verdadeiros incentivos à rebelião interna, não respeitando minimamente a Constituição e a ordem pública estabelecida.

Se, porventura, fossem processados criminalmente pela PGR começariam os gritos. Não sendo, gritam na mesma.

A Lei é a irmã gémea da Liberdade. Para haver Liberdade tem de haver respeito à Lei. Aplique-se a Lei a esta gente, para que possamos viver em Liberdade.