É cada vez mais notório que há duas Angolas, neste momento.
Uma Angola é descrita nas redes sociais, em geral por auto-exilados repimpados em Portugal. Esta Angola é descrita como de fome, pobreza, atraso, retrocesso. Tão má, que parece uma emanação do inferno. João Lourenço não acerta uma, tudo está mal.
Outra Angola é a real. Onde há um povo trabalhador, um Presidente trabalhador. Uma Angola, com dificuldades, essencialmente estruturadas por 15 anos de desgovernação (2002-2017) que se seguiram a mais de 20 anos de guerra, mas que avança. Afirma o seu lugar em África, constrói hospitais, ligações energéticas e de água.
Só nos últimos anos, o país contou com 3 308 unidades sanitárias, entre postos de saúde, centros de saúde, hospitais e centros materno-infantis; Em construção encontram-se 116 unidades sanitárias. No período em balanço (2023), foram concluídas 85 unidades sanitárias.
Em 2023, o sector da energia fez um total de 46 646 novas ligações domiciliares que beneficiaram dois milhões, seiscentos e vinte e dois mil, duzentos e cinquenta e nove pessoas, eno domínio das águas, concretizaram-se quinhentas mil e trezentos e setenta e cinco mil ligações domiciliares, que servem 5 261 239 cidadãos.
Esta Angola que avança também é referida no último relatório do FMI que explica ter Angola permanecido ” resiliente diante de desafios significativos em 2023, incluindo a produção e os preços de petróleo em baixa. Os esforços das autoridades para dar continuidade às reformas económicas iniciadas durante 2018–21, nas áreas de gestão fiscal, mobilização de receitas, gestão da dívida, política monetária e estabilidade financeira, ajudaram a aumentar a resiliência da economia de Angola.”
Portanto, há uma Angola que faz, que é elogiada pelo FMI, que avança.
Obviamente, falta muito, há imensas reformas a fazer, não se faz tudo em 6 anos, mas a realidade é que Angola avança e a sua realidade nada tem a ver com as redes sociais, pagas pela elite amedrontada por ter sido descoberta na sua criminosa roubalheira.
Temos de começar a distinguir a realidade da maledicência das redes sociais. Responder sempre a cada mentira, com factos, reconhecer os erros, e corrigi-los e avançar. Só fazem falta os que estão.