Assim Não

ByKuma

27 de Junho, 2024

Ainda que residual, a Oposição angolana não dá mostras de reciclagem para a responsabilidade democrática, aplaude golpes de estado, arruaças, e sobrevive no bota-abaixo permanente, perdendo o lugar de interlocutor válido para agarrar o futuro.

É incómodo para o governo, é irritante para o Senhor Presidente da República, a ausência de parcerias para Pactos de Regime, e como colossal que é a problemática da densidade demográfica, há no seu espectro a questão da natalidade.

Há o direito de nascer, há o direito de viver, não se pode conceber a vida com irresponsabilidade, lançando inocentes para a morte, jogando o País para estatísticas que comprometem a sua cidadania. Nenhum país do mundo consegue ter estruturas de resposta a este flagelo, apenas a educação pode atenuar a vergonha colectiva que recai sobre todos os angolanos, filhos mais jogados nas ruas, jovens mães precoces, famílias inteiras prisioneiras de caprichos impunes e gente irresponsável.

Nenhuma cidade do mundo tem estruturas de saúde e educação para responder às exigências de tantos meninos que não tiveram culpa de nascer, é fácil criticar as autoridades, seria mais fácil ser responsavelmente parte da solução.

Em 50 anos a população quadruplicou, Luanda cresceu 10 vezes mais, qualquer outra província tem mais qualidade de vida que a capital e até a emigração, é preciso reunificar famílias, promover a sociedade civil, estes são os desafios que a geração nova que está chegar ao Poder tem pela frente, há sinais que são estes desafios que João Lourenço levará ao próximo Congresso do MPLA.

Vivemos uma fase de mudança, basta olhar para trás e ver o que já mudou, Angola precisa mais de João Lourenço que João Lourenço de Angola, ele é caminho, a determinação, é músculo da democracia, e não adianta exibir o espantalho do terceiro mandato, os cidadãos já estão muito à frente dos Partidos e são eles quem mais ordena.

Pela Nova República…!!!