O bacharel ACJ discursou no aniversário da LIMA no Cazenga. No seu discurso transparece a angústia do que quer e tem medo de dizer. O bacharel quer um Golpe de Estado em Angola.

Fala do Senegal, fala das bandeiras russas contra os EUA. Não tem coragem em sair, ele próprio, para a rua. Por isso, fala obliquamente dos golpes de Estado nos outros países africanos. Concorda com eles, justifica-os. Espera que alguém o faça por ele.

A tentação de ACJ é um Golpe de Estado em Angola. É o seu sonho. Espera que alguém, ele não, que tem medo, vá para a rua e faça o Golpe. Ameaça os americanos, começa a namorar os russos. Já andou de braço dado com Tchizé e Isabel. Espera que o MPLA se divida.

A tentação de ACJ é nítida, mas é ridícula. Em Angola, não há golpe, há estabilidade, há uma ordem constitucional, há instituições que funcionam.

ACJ é já um homem derrotado que se agarra a um sonho impossível, e indizível: o Golpe de Estado.