Um único objectivo os une: terminar com o combate contra a corrupção e a tentativa de acabar os vícios santistas.

Para isso, têm usado todas as armas, alianças com a UNITA, financiamento de activistas, contratação de advogados a peso de ouro, criação de empresas jornalísticas, ocupação de espaços de comunicação social em Portugal e na Alemanha, contratação de empresas de relações públicas inglesas.

Agora descobriram outro filão: a multiplicação de candidatos à presidência do MPLA. Estão-se nas tintas para quem seja, desde que seja alguém que devolva o produto do saque dos últimos 20 ou 30 anos. Pode ser Higino, Nandó, Venâncio, ou a minha tia Cesaltina, desde que cumpram o objectivo.

Criar múltiplos candidatos, mesmo falsos, é uma estratégia de condicionamento do Presidente do partido e dos órgãos competentes. Querem jogar com o facto consumado, com a divisão do partido, com as promessas de pacificação.

Os confusionistas que promovem isto não querem democracia, liberdade ou economia de mercado, apenas pretendem o regresso ao passado, passado de corrupção, de atraso, de saque e indigência.

Só o radicalismo duma Nova República porá fim a este confusionismo. Como já se viu, confiar em órgãos e pessoas do antigamente somente trará mais confusão e no fim dará a vitória aos confusionistas.