Indecência e Desgaste

ByKuma

10 de Junho, 2024

Quem não tem história digna de realce, quem não faz história que promova ou cative interessados, caminha para a solidão, entra em desespero, e acaba em delírio. Na bolha em que gravitam alienados e dependentes, atraiu-os a indigência, o ensaio da loucura e da cegueira, e o tempo, implacável, respondeu-lhes com o calvário de uma realidade que os tornou pigmeus.

Diariamente somos confrontados com notícias e manchetes repetidas e perdidas no tempo, a cartilha não evolui, nem uma vírgula, nem mais ou menos um parágrafo.

A história dá-nos razão, a UNITA tem sido uma pintura borrada numa moldura construída de contradições, de derrota em derrota conseguiu atingir o supremo dos castigos infringidos que espelham os oportunismos em que se agarra para sobreviver.

Fez uma guerra em que matou milhares de angolanos, companheiros e adversários, cedeu à Paz humilhada pela derrota da guerra. Perdeu a razão da opção assassina quando em Paz conseguiu a democracia, o pluripartidarismo, e até o perdão concedido misericordiosamente por José Eduardo dos Santos.

Saíram da sanzala para a cidade, deslumbraram-se com as mordomias, encostaram-se às pensões e subsídios, carros, viagens, hotéis, escravos no quintal, e como pela boca morre o peixe, andou a vida inteira a chamar ao MPLA o Partido dos mulatos, e hoje tem um mulato na liderança daqueles que diz que o Negro é burro.

Tivemos todos a felicidade no êxito conseguido na criação das Forças Armadas de Angola, e a razão desse feito histórico que a todos nos orgulha advém do fim das FAPLA e das FALA. É a Instituição mais genuína e Patriótica de Angola.

Tivemos eleições livres e democráticas, como expressão do Voto Popular, assumiram como derrotados os seus lugares no Parlamento e no Conselho de Estado. Ainda hoje, ao fim de dois anos, aparecem idiotas a reclamar persistindo na loucura pré concebida  da ignominiosa concepção da democracia em que a possibilidade de alternância é governar à vez, desrespeitando a vontade dos cidadãos.

Tanto queriam eleições autárquicas, seria a salvação do mundo, mas agora que votaram na Assembleia Nacional e discute-se na especialidade, vão tentar que sejam retardadas, mesmo cedendo espaço, pela simples razão de não quererem eleições autárquicas, mas um caso para alimentar o ruído da sua existência.

Agora as forças estão apontadas para arranjar candidatos à liderança do MPLA, são abutres assanhados a entreter a plebe e a oferecer circo no burgo, Angola e o MPLA têm um Presidente, e as autarquias serão implementadas com responsabilidade quando ele entender, não pode ser um desígnio de quem se arrasta atrás de um emprego no Estado.

Com autarquias na Nova República…!!!