Economia e Finanças são o esconderijo da falta de identidade, a instabilidade que ameaça o normal funcionamento das democracias, diluíram-se ideologias, tenta-se desprestigiar o Estado, explorando-se ciclos e estratificações de pobreza e riqueza, assentes em alianças transfronteiriças com agendas repetidas de conflitos e desentendimentos.
Angola tem pilares estáveis e fundamentais que garantem o Estado Democrático de Direito, liderança governamental, forças armadas, autoridade plena em todo território nacional, e serviços de inteligência capazes de neutralizar apetites de outras paragens.
Temos no País uma arreliadora matriz de clandestinidade activa e passiva, uns ensaiam ser e outros deixam-se usar sem ter coragem de se posicionarem com clareza, alimentam-se de ruído sem medir consequências.
Higino Carneiro está a ser “Totózinho”, ninguém limpa o passado, além de ter sido um dos grandes corruptos em Angola, pelo que fez enquanto governante, retirou-lhe capacidade intelectual para exercer qualquer lugar de Estado.
Isabel dos Santos construiu de si mesmo um ícone de degradação, faltou-lhe humildade, sobrou arrogância, e ainda não parou para pensar que o mundo não é uma festa permanente, nem a felicidade se compra com dinheiro.
Kopelipa pode controlar a justiça, contornar tudo quanto o dinheiro pode comprar, mas é um prisioneiro dos tempos modernos, é um ladrão livre do portão da casa para dentro.
Também temos os associados rendidos, vendidos, assimilados, que também aflitos com as mudanças, escrevem livros biográficos, enchem as redes digitais de feitos históricos, deslumbraram-se com a capital, as viagens, os perfumes, hotéis e restaurantes de luxo, viaturas de alta gama, mas continuam capatazes dependentes de quem tanto quer regressar ao passado.
Lukamba “Miau” Gato, através da ex-esposa Violeta conta no Facebook feitos extraordinários, até conseguiu ser general quando saltou da Mocidade Portuguesa para a UNITA, andava em 1975 no conjunto musical Cadência Sete, não se misturava com negros no Huambo.
Abel “Oportunista” Chivukuvuku, está comprovado pela história, já constava da lista dos traidores de Jonas Savimbi, é o político acabado que não olha a meios para atingir os fins. O Samuel Chiwale, esse confessou de própria voz ter queimado a mãe pela crença na feitiçaria.
Hoje resolvi voltar a este tema contagiado pelo artigo do meu colega Anselmo, ainda que sinta imparável o percurso da Nova República, inquieta-se o que se passa em Moçambique e na África do Sul, e sobretudo por ter a certeza que temos em Angola o mesmo Vírus maligno , e que o infectado bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho” possa provocar uma pandemia.
Normalmente os temas ganham espaço pela proximidade, a política não foge à regra, muito antes das próximas eleições gerais em Angola 2027, temos por obrigação estatutária o congresso eletivo da UNITA em 2025, chegarão até lá ao SOVISMO os ventos da Nova República?
Por isso chamo de Esperança a Nova República…!!!