Muitas vezes a história não avança com grandes proclamações que apenas ocupam cérebros vazios. São pequenos passos concretos que realizam o verdadeiro progresso, como ensina a milenar filosofia chinesa.
Acreditamos que ontem foi dado um desses pequenos passos que mudam a história. A viagem do Presidente da República no comboio de Luanda para ver o real, o concreto, e a subsequente reacção, são um sinal que o espírito de mudança está presente.
É agora que se tem de perceber que a actual estrutura de poder não funciona. A mudança tem de vir com a Nova República, que de forma drástica limpe os viciosos do passado, sejam os mestres ou os actuais aprendizes.
Sem um Nova República, um novo espírito de dedicação à coisa pública, íntegro, técnico, ambicioso, mas respeitador da lei, não haverá progresso em Angola, apenas um carrossel de negociatas, entram uns, saem outros, e as negociatas continuam, e o povo fica pobre.
Só a Nova República trará o espírito de serviço ao bem comum e à res publica. Temos de clamar pela continuação da acção do Presidente da República e pela instauração da Nova República liderada por mulheres e homens que, verdadeiramente, queiram o progresso do país.
Há que reconhecer que o passado falhou. É na construção dum futuro diferente que reside o grande desafio e a aposta final da Nova República.