As pessoas têm o seu tempo. Higino teve o seu tempo. Foi o governador e ministro das festas e das obras bombásticas no papel. É popularucho, fala fácil e envolvência simpática, mas passou.
Este não pode ser um tempo de regresso ao passado: Dos Santos (qualquer um), Kopelipa, Dino, Pitra, Higino, etc. e etc. tiveram o seu tempo e a sua oportunidade.
O que fizeram com esse tempo e oportunidade? Enriqueceram. Enriqueceram. Esse é o ponto. Distribuíram umas cervejas e umas migalhas e abocanharam tudo o que mexia em Angola. Agora querem fazer de velhos sábios, de impolutos. Mas, não, a roda andou.
Este é o tempo do futuro. João Lourenço rasgou os caminhos do futuro, com obstáculos e muitas armadilhas pelo caminho, mas ninguém tenha dúvidas que o futuro só pode ser um: sem corrupção, com economia concorrencial de mercado e Estado de Direito em construção. Não há outro. Sobretudo, não há volta ao passado, ao passado que adiou o país por décadas.
O futuro é a Nova República.