O equívoco de uma activista. Reposta a uma carta inepta a André Ventura-Chega

ByTribuna

24 de Abril, 2024

Lady Laura é uma bela canção de Roberto Carlos. Pelos vistos agora transformou-se numa activista angolana a viver em Braga…o activismo nunca desilude na parvoíce.

Ora, a Laura resolveu escrever uma carta aberta a André Ventura, uma carta tão errada factualmente, que não se sabe por onde começar a contestar a asneira.

Comece-se, então pelo óbvio. Angola já obteve a independência de Portugal em 1975. Nenhum partido português tem nada a ver ou a intervir numa república soberana. Nem o Chega, nem outro qualquer. É simplesmente cretino, e ofensivo à Pátria angolana, chamar um partido estrangeiro para desconsiderar um Presidente da República de Angola

Se o Chega recebeu bem ou mal Lula da Silva, é um problema brasileiro e do Chega. Lula da Silva foi preso por corrupção. Nada disso se passou com o Presidente da República de Angola.

A ser alguma coisa, o Chega seria aliado do Presidente da República de Angola, pelo enfoque mútuo no combate à corrupção. João Lourenço levou avante esse combate com grande sacrifício pessoal e político. É um exemplo de combate à corrupção. O mesmo que o Chega defende. Portanto, bem enganada está a tal Lady Laura.

A visita de João Lourenço a Portugal, a convite das autoridades portuguesas, é uma homenagem ao 25 de Abril de 1974 que introduziu a democracia moderna em Portugal e desbloqueou os processos de independência em África. Só uma tola não vê que em Angola, desde 2008 (pelo menos) houve eleições livres, o país tem uma liberdade de expressão dentro da lei como outros não têm.

Tentar criar incidentes diplomáticos, mal-estar internacional através de um partido estrangeiro, é uma forma última de neo-colonialismo e submissão colonial de que qualquer activista deveria ter vergonha.