O Moco Marcolino

ByKuma

21 de Abril, 2024

É um de cada vez sem parar, basta esperar, a ladainha está gasta, é o revirar a bosta para amplificar a pestilência, é o lodaçal banalizado como “habitat” dos vermes que vão enfermando a Nação angolana.

É até aceitável que Marcolino Moco não goste de si mesmo, é um oportunista falhado, um mercenário alienado, corrido e desprezado por José Eduardo dos Santos, mendigo dos portugueses na CPLP, e amparado no tenebroso nicho terrorista que abriga o ódio contagiante a João Lourenço.

Tem a UNITA e repete vezes sem conta o bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”, que 1992 foi o ano da desgraça, foi o ano em que Marcolino Moco foi primeiro-ministro, quis o destino, ironia ou crueldade, juntar com o tempo todos os que transportavam na mente, o estigma da crueldade de uma Nação inteira amordaçada.

Prepara-se a visita do Senhor Presidente da República a Portugal, é o marco de uma relação adulta, respeitosa e independente, é o triunfo de uma identidade entre iguais que deixa para trás subserviência e servidão, é a vitória inequívoca de uma autonomia conquistada nunca experimentada.

Claro que é uma afronta a todos a quem Angola deve ficar prisioneira do passado, deles emerge uma agressão perene à Alma angolana, lançada pelo espírito permanentemente ligado a interesses de especuladores que apostam no regresso ao passado.

Mas aquilo que escreve Marcolino Moco na Lusa, é crime, é hediondo, é uma ofensa à Ordem Pública, a morte não é associada a João Lourenço, é conscientemente ligada ao mais alto Magistrado da Nação, isso não é liberdade de expressão, é uma calúnia, é uma ofensa inadmissível à democracia.

Façamos um exercício mesmo tendo como verdadeiras as acusações dos terroristas:

Mortos pelas FAPLA;
Jeremias Chitunda
Salupeto Pena
Alicerces Mango
Samuel Sachiambo

Assassinados pela UNITA, pelo líder e pelos traidores;
Vakulukuta
Jorge Sangumba
Valdemar Chindondo
Tito Chingunji
Wilson dos Santos
Martinho Epalanga
General Fumo
General Bock
Armando Chilala

Marcolino Moco entrou para o MPLA pela mão da igreja católica, chegou a primeiro-ministro, hoje é oposição maldosa, tem espaço livre que nunca deu aos cidadãos enquanto governante, por taticismo político e intelectual ligou-se à UNITA/FPU, mas como um amigo já lhe avisou, entraste na capoeira mas não tentes sair, a vida fica curta demais.

Não cabe ao Senhor Presidente da República  instaurar um processo a Marcolino Moco, há quem no Estado Democrático de Direito quem tenha as atribuições para fazer, são essas falhas que se avolumam e criam a percepção pública da inoperacionalidade do governo, é essa adulteração das obrigações que nos levam a exigir, uma Nova República.