O desespero é o acelerador para a tragédia, os tenebrosos assaltantes do Poder esgotam as fórmulas do oportunismo, a lógica da emboscada e camuflagem está, paulatinamente, a dar lugar à dinâmica do confronto através da arruaça, e anarquia.
O bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho” cedeu à ala beligerante, até os números de circo para entreter a arena servem para ganhar tempo, enganar os tolos, como foi a hilariante comédia de Francisco Viana, com o entra e sai do palco, mas preso à cena pelo rabo.
A UNITA não quer eleições em Angola, nenhuma eleição, só a expectativa da tomada do Poder a mantém aparentemente unida, os marimbondos estão como querem, a PGR vai-lhes safando com processos coxos, infinitos, até à prescrição.
Já voltaram quase todos aos seus investimentos de outrora, e é o próprio PGR, em generosos almoços de fim de semana, a dar conta das anomalias processuais.
O Chico Viana e o Quim Ribeiro, na ânsia frenética do Poder em 2022, ficaram avalistas de créditos concedidos à UNITA, na banca e construtoras em Portugal, e agora na hora da cobrança com a perspetiva tão propalada da saída do “Merceeiro” do Grupo Parlamentar, a cobrança apertou e o recuo deixou de ser uma opção e passou a obrigação.
A postura terrorista é inequívoca, dará lugar ao aventureirismo logo a seita sinta capaz de mobilizar, da extrema direita sul africana aos terroristas da RDC, do Burkina Faso a uma falange ancestral da Costa do Marfim, dos amigos de Lisboa a aos interesseiros de Israel, a todos eles a mesma promessa, a tomada do Poder em 2024.
Há uma contradição inexplicável, João Lourenço é acusado de ser ditador, dizem que é odiado pelo Povo, que é um Presidente da República que já nem o MPLA apoia, mas tira o sono, é um Deus nos acuda, a possibilidade de recandidatar-se à presidência.
Vamos dar voz ao Povo para a Nova República…!!!