Junta-se lenha bem seca, acende-se o fogo, deixa-se arder a chama da ignorância, sangue de galo negro, uns pozinhos de coiso e tal, e depois é festa, muita animação, até atingir o ponto.
Este feitiço foi usado por todos, mesmo todos os Kwatchas, como o Ernesto Mulato, sobretudo os nefelibatas como ele, que até foram colocados no estrangeiro para não atrapalhar quem ao menos sabia ler e escrever o seu nome.
O bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho” está a colocar a carne toda no assador, e nada melhor que idiota útil, de preferência não Umbundo, para desenterrar o Alvor e respirar mais um pouco de vitimização. Andava o líder da UNITA, ainda com cabelo, nos pioneiros do MPLA em Benguela, com 12 anos de idade, já eu assessorava a UNITA em Luanda, dirigida por Fernando Wilson dos Santos.
Efectivamente o Acordo do Alvor determinava uma liderança rotativa, por ordem alfabética, com três Primeiros-Ministros, Jonh Pinok Eduardo – FNLA, Lopo do Nascimento – MPLA, José N’Dele – UNITA. Foram ainda ministros N’Gola Kabango, Mateus Neto e Samuel Abrigada pela FNLA, Diógenes Boavida, Manuel Rui Monteiro, Sayde Mingas pelo MPLA, António Dembo, Jerónimo Wanga, Jeremias Chitunda pela UNITA. Esta a fase rotativa até às eleições.
No dia 11 de Novembro de 1975, o MPLA em Luanda recebeu o Poder dos portugueses por ausência dos restantes, ainda assim, a UNITA declarou unilateralmente a independência no mesmo dia no Huambo, e chegou mesmo a preconizar um Estado Independente, a ideia morreu porque mesmo com a ajuda dos sul-africanos do Aparthaid, nunca conseguiram ter acesso ao mar, nem libertar totalmente o Caminho de Ferro de Benguela. O que Ernesto Mulato não diz, porque os ignorantes nem se dão conta do ridículo intelectual, é que em todas as eleições que houve em Angola desde 1975, perderam sempre, mesmo nos seus redutos.
É sabido que ao fim de 50 anos de independência ainda haja cidadãos que não dão valor à Liberdade e Identidade alcançadas, a alienação de dependência continua a ser gritante, é lamentável que ainda se verifiquem conflitos entre jovens da JURA e da JMPLA, Angola é livre, é de todos os angolanos, somos apenas passageiros numa viagem que transportamos aquilo de onde viemos, até para onde iremos um dia.
Pela Nova República…!!!