Hospitais construídos. Tempo do humano

ByAnselmo Agostinho

9 de Abril, 2024

O facto é indesmentível. Em 2021, João Lourenço, anunciou que o executivo iria a fazer um “investimento colossal” na área da saúde e anunciou que seriam iniciadas as obras de seis novos hospitais em 2022. Hoje sabemos que João Lourenço cumpriu e a existência de novos hospitais em Angola é uma realidade.

A obra anunciada refere-se a seis novos hospitais, cada um com pelo menos 200 camas, Hospital de Viana, Hospital de Cacuaco, Hospital do Cunene,Hospital de Ndlantando,Hospital de Sumbe e Hospital de Caxito. Além disso, o governo mobilizou recursos financeiros para outros projectos de saúde, incluindo a construção dos hospitais da Catumbela, Bailundo, Dundo, Malange, a reabilitação e ampliação do Hospital Américo Boavida e a conclusão do Hospital Geral de Mbanza Congo.

A obra está à vista. A questão agora é que não basta, para garantir o sucesso das intenções do Presidente da República. Às estruturas físicas têm de ser adiconadas as estruturas humanas. Os hospitais têm de ter médicos, enfermeiros, auxiliares de saúde, funcionários, encarregados da manutenção. Sem o factor humano, não funcionarão. Por isso, agora tem de ser o tempo da educação, da grande aposta no ensino do povo angolano. Sem educação não haverá hospitais a funcionar, médicos a tratar, doentes a ser tratados. O dinheiro não chega para tudo, portanto, é forçoso parar, pensar, e acelerar a parte educativa e da formação. O físico sem o humano não funciona, tal como o humano sem o físico. É na complementaridade entre a construção de infra-estruturas e a formação do ser humano que está a chave do progresso.