Já não há senso do ridículo, a presunção de uma herança legitimadora de hipotética importância assente na ignorância e boçalidade, cria embaraços aos progenitores que delas deveriam manifestar repúdio, para não serem rotulados das ignomínias que proliferam nos desabafos dos cidadãos.
Paula Roque é a menina mimada que tem tudo que o dinheiro pode comprar, o pai, Horácio Roque, começou em Luanda como empregado do café Mónaco, num passe de mágica, após um acidente do patrão, tenente Viriato, fez-se dono do Colégio Universal, e posteriormente o restaurante Savoy, na Ilha de Luanda.
A troco de diamantes ficou com a Tabaqueira da Ilha da Madeira de Joe Berardo, e com garrafas da Cuca com pedras preciosas da UNITA, ou seja de Angola, comprou o BANIF (Banco Internacional do Funchal), que o levou à falência, para desespero de milhares de depositantes, maioria emigrantes, que ficaram na miséria.
Mas sobraram muitos milhões para a Paula Roque e a sua irmã, a falência do banco coincidiu com a morte de Jonas Savimbi, por lá passaram os milhões de dólares da CIA para a UNITA, que também financiaram as campanhas de Mário Soares, e pagaram a José Eduardo dos Santos, o indulto a Fátima Roque na crise de 1992, quando ela ficou prisioneira em Luanda.
O Claudinho é o típico “gangster”, andou aos tiros na Ilha à sexta feira à noite, insultava a polícia nas operações stop, punia mulheres que não se submetessem aos seus caprichos, é um analfabeto funcional, nefelibata exibicionista, que espalha novo riquismo em Lisboa, Rio de Janeiro, Dubai, e outras cidades onde o capitalismo corrupto brilha e campeia.
Nas últimas horas é audível em cada cruzamento ou esquina das cidades, a repulsa ao seu atrevimento na carta que tornou pública, avalizados que bem o conhecem afirmam peremptoriamente que não será de sua autoria, ele não é possuidor de capacidade intelectual e política para tal iniciativa.
Assim se conclui, facilmente, pelo espaço e tempo, que os (“filhos de…!!!”), agiram ao serviço de uma estratégia conjunta que aposta na perene postura subversiva em Angola.
Esta permanente emboscada de tocaia à governação, legitima cada vez mais, a ideia de uma mudança que vise estancar esta praga que mina o desenvolvimento do país em todas as suas vertentes.
Há uma palavra lançada pelo meu companheiro Anselmo Agostinho, que ganha corpo no vocabulário de todos os cidadãos atentos: REFUNDAÇÃO!!!
É isso que aqui há muito tempo preconizo, com a Nova República…!!!