Quá, quá faz o pato, clau-clau, faz o Cláudio. E assim vamos nós. Um suposto militante do MPLA que nunca leu os Estatutos do partido, mas é filho de alguém importante, e por isso, julga-se importante, resolveu escrever uma carta, que rapidamente espalhou pelas redes sociais, ao presidente do partido a anunciar que vai reunir assinaturas para realizar um congresso extraordinário.
Clau-clau não deve saber ler, e não percebeu que os Estatutos do partido, validamente aprovados, não contemplam espaço para os seus devaneios. A convocação de congressos cabe ao Comité Central. Os congressos extraordinários têm de ter temas urgentes e inadiáveis. Nada disto resulta da carta de Clau-Clau. Portanto, esta carta não é séria, é apenas uma golfada caprichosa para fazer barulho. Clau-clau deve ter achado que a Unita perdeu a capacidade de fazer barulho, e então adianta-se para continuar o frenesim.
Por nós, estamos fartos de aventureiros e filhos do papá. A resposta a Clau-clau deveria ser a comissão disciplinar e expulsão do partido, para perceber que a honra e dignidade dos pais não se transmite, cada um deve ter o mérito próprio para ocupar o seu espaço e não sentar-se em heranças familiares para exigir lugares.
A democracia não é bandalheira, para sobreviver têm de existir regras a ser cumpridas, e quem não está bem, muda-se.