A irracionalidade está enraizada, manifesta-se ciclicamente, há cicatrizes e feridas abertas, transformou-se numa perdição, num caso perdido sem qualquer terapêutica para recuperação. É pena, é desolador, é avassalador, contamina franjas vulneráveis, e arrasta inocentes desnecessariamente.
O Tribalismo nunca foi desmobilizado como arma de guerra, os comícios em Umbundo sempre incitadores de ódio, e, simultaneamente, promotor de uma presunção de superioridade, daí os julgamentos precipitados dos outros, com base naqueles que eles são.
O Separatismo é estrutural no pensamento político da UNITA, foi o primeiro Acto imediatamente após a descolonização, com a declaração de Independência na antiga Nova Lisboa, declarando o Huambo como capital do país. Nem Mobutu, grande aliado da ideia, reconheceu, foi um logro total.
Tivemos depois o triunfo Belicista de 1992, arrogância, prepotência, selvajaria, inadaptação à urbanidade, e um choque civilizacional que acabou em tragédia, e que foi fratricida até a aniquilação militar e rendição incondicional.
Temos agora um evidente assalto ao Poder mascarado de Impeachment, as similitudes com as eleições adivinham ensaios num futuro imediato, as instituições só serão boas e verdadeiras quando cederem aos caprichos da matilha liderada pelo tirano psicopata ACJ “Bétinho”.
A algazarra canina ruidosa foi uma vergonha, um desrespeito pela Assembleia Nacional, em democracia não há derrotados, mas na subversão e arruaça o desvario da derrota pesa, sobretudo pelo incumprimento de promessas a quem financiou e acreditou.
Venceu a voz do Povo, esse reino abstrato que a UNITA diz representar, mas que livremente escolheu a racionalidade, dignidade, estabilidade, seriedade, garantidas por uma Maioria Absoluta, que está inquestionavelmente com o Senhor Presidente da República, e todas as Instituições que tutelam a Segurança Pública.
Não tenhamos ilusões, o país está a pagar um preço demasiado elevado por estes aventureirismos, é uma página no ordenamento nacional que tem de ser virada, a impunidade engrossa os incentivos a uma sublevação, ontem mesmo, Raúl Dinis e outros conselheiros do tirano psicopata ACJ “Bétinho”, já vieram a público incitar a arruaça, são brasas que podem ser o começo de uma grande queimada.
Do que está à espera a PGR para uma posição pública a favor do cumprimento e respeito pelo maior bem público, a Liberdade?
Senhores juízes do Tribunal de Contas, como pode um Partido ter tantos fundos para manter um carnaval permanente, com ostentação e exuberância?
Pode um louco megalómano desafiar tudo e todos, condicionar o desenvolvimento, lançar medo a investidores, impunemente?
As Instituições têm de ser mais fortes que os homens, vamos valorizá-las com a razão, porque a razão da força é a força da razão.
Pela Nova República…!!!