Consequência mortal

ByKuma

6 de Abril, 2023

Nenhuma surpresa para mim, temo que a realidade que emerge hoje, seja o prenúncio de um amanhã fatal já espelhado noutras facetas do passado.

A UNITA e o popularucho ACJ, tentaram capturar o país com uma fraude, abriram portas a um PRA-JA ilegal, estenderam o tapete vermelho à FPU clandestina, e tornaram o SOVISMO o espaço privilegiado de uma matilha raivosa assanhada, onde surgiram com ruído os ativistas fora da lei.

Quem com ferros mata, com ferros morre, não foi preciso muito tempo, construíram-se fronteiras, ergueram-se grilhetas, e a desavença instalou-se. Nunca foram amigos, une-os o terrorismo e arruaça temperados com ódio a João Lourenço, não tiveram troco, o silêncio do Presidente da República deu-lhes protagonismo mas retirou-lhes espaço.

Hoje a UNITA está em polvorosa, derrotada em todos os domínios, pendurou-se nos ativistas e foi ultrapassada, e com o pânico instalado juram-se vinganças, e a implosão está a um passo.

A UNITA é hoje um suporte residual de arruaceiros oportunistas, sem identidade, ontem seguiram a demagogia de ACJ, hoje colam-se aos delírios assassinos de um ativista, Gangsta, foragido a coberto de uma tirania sanguinária e aventureira.
ACJ e Gangsta são duas faces da mesma moeda, são dois abutres em busca do reino da podridão, o timbre da irresponsabilidade uni-os, mas não há espaço para os dois, e ironia do destino, vai ser o líder da UNITA/FPU a precisar de proteção porque já está derrotado, e o caminho onde se fez chegou ao fim.

Se Gangsta persistir na sua senda terrorista reduzirá a UNITA e ACJ a lixo político, se aparecer morto ou desaparecer, são a UNITA e ACJ os principais suspeitos, e as consequências são impossíveis de prever ou contabilizar, mas de certo serão catastróficas.

Foi a UNITA que deu a Gangsta abrigo e proteção, tarda uma Nova República, tardam medidas de excepção, é hora do músculo interno se fazer sentir, não tapemos o sol com a peneira, a resignação é um sentimento de impotência, até quando terão os angolanos de conviver com esta insinuação permanente?