Haja vergonha

ByKuma

3 de Abril, 2023

Enquanto jovens desfilam em multidão clamando por obediência civil e pública, as múmias erguem-se cumprindo como defuntos, prestação de contas dos compromissos com os agressores de Angola. 

Marcolino Moco, esse mesmo, subserviente ao saudosismo colonialista, na sua verborreia habitual, veio publicamente louvar o terrorismo, apoiar a arruaça, e vaticinar a queda do governo antes do termino do mandato em 2027.

Esta vacuidade e dependência de Marcolino Moco já nem sequer é notícia tendo em conta a senilidade patológica evidente, move-o claramente o ódio a João Lourenço, e o compromisso com as forças que teimam em bloquear o progresso e o desenvolvimento do país. São várias as seitas, mas o gueto é o mesmo, anicham-se numa UNITA declaradamente terrorista, e em sacristias de alguns sacerdotes católicos que desde o tempo colonial dominaram um grupo de seminaristas privilegiados, hoje caducos, mas com passados tristes.

Marcolino Moco é hoje uma peça importante do saudosismo colonialista, acompanham-no Carlos Feijó e ACJ, mas não se esgota neste trio, o capitalismo selvagem tem os seus peões, Abel Chivukuvuku, José Maria, Manuel Vicente, e a Europa cínica e clandestina centralizada em Paris e Londres, tem como tropa fandanga Higino Carneiro, Lukamba Gato, Isabel dos Santos. Para o ruído fica o resíduo das tropas insignificantes, sobressaem Nélito Ékuikui, Adriano Sapiñala, Mihaela Webba, Kamalata Numa, e outros raivosos da matilha.

Mas Marcolino Moco acrescentou na sua agenda o ativismo clandestino, vem publicamente identificar-se com Gangsta e outros terroristas fora da lei, talvez daí podermos concluir que depois de 2 anos como ministro da juventude, 4 como primeiro ministro mais 4 como líder da CPLP, além de cargos de liderança provinciais, Moco tem como obra em Angola uma mão cheia de nada.

Tenho clamado aqui a urgência da Justiça, mas também não quero uma ditadura de juízes e tribunais, Moco desafia a autoridade do Estado pondo em causa, inclusive, os Serviços de Inteligência, como se tivessem de andar com bandeiras desfraldadas nas ruas, é esta arreliadora falta de noção que confrange, e que parece ter, também, a complacência da Assembleia Nacional que dispõe de uma Maioria Absoluta envergonhada.