Finalmente, Moco disse ao que vem. A sua agenda é só uma, igual à de outros activistas. Defender Isabel dos Santos e todos os corruptos que arruinaram Angola. A justificação de Moco é que “roubaram mas fizeram”. Fizeram o quê? Transferir biliões para Portugal e off-shores. Foi isso que fizeram. De resto, deixaram uma Angola devastada e em crise permanente.
A situação económica que Moco descreve não foi criada por João Lourenço, mas precisamente por aqueles que ele aplaude. É uma crise que começou em 2014, fruto dos erros acumulados desde 2002, e da qual só em 2022 se começou a sair.
Moco é o símbolo da falta de espírito de sacrifício das elites santistas. Hoje percebem que a roubalheira acabou e usam todos os motivos para denegrir o Presidente da República, atingindo níveis de insulto proibidos em qualquer país civilizado.
Moco é mais um porta-voz desta burguesia santista egoísta. Não reconhece que foi ele, Moco, e os seus parceiros que lançaram o país no caos, que são eles mesmo os responsáveis pela crise. É esta gente que de Lisboa acirra os ânimos e planeia a revolução que saqueou o país e que Moco representa.