Os abutres insaciáveis sobrevoam o espaço poluindo a liberdade, brincam com a vida das pessoas como ciganos na feira da ladra a vender banha de cobra.
O permanente incentivo à emigração é um dilema de consequências várias, os números inflacionados são uma mentira, são poucos os que conseguem, uns regressam passado pouco tempo enfrentando novo começo desinstalado, outros sobrecarregam familiares criando muito mal estar.
Portugal necessita de mão de obra primária, mas os salários são miseráveis e a habitação proibitiva, e perante a catástrofe que vai inchando, não há responsáveis senão aqueles cuja idiossincrasia joga os problemas para cima do Governo e das suas instituições.
Mas há responsabilidades evidentes que devem ser interpeladas, muitos destes nossos compatriotas tornam-se vulneráveis ao narcotráfico e à prostituição, canais financiadores para o folclore semanal que desfila na arruaça identitária do terrorismo de Estado latente no país.
Portugal sempre dificultou os vistos de entrada, mesmo a cidadãos da CPLP, desculpou-se sempre com a Europa e o Espaço Schengen, mas quando precisou de mão de obra escrava moderna para trabalho que os portugueses não querem, logo facilitou e promoveu até que haja uma desculpa para dificultar de novo.
Mas ainda há casos mais graves, passam pelas incompreensíveis delegações da UNITA na Europa, em França por exemplo, além de terem sido encontrados cidadãos africanos com passaporte angolano falsificado, recorriam ao Galo Negro para terem uma declaração de perseguição política com risco de vida, para obterem o “asilo político” e beneficiar das vantagens sociais.
Todo este cenário factual, leva-nos a ter a UNITA como um partido que atingiu a sua caducidade política, transformou-se numa seita de tiranos fundamentalistas inadaptados à normalidade, não tarda vamos ter mártires e heróis nacionais de barro, custa, custa muito assistir tanta impunidade.