Angola entrou num ciclo permanente de instabilidade provocada pela aliança da UNITA-ACJ com os marimbondos corruptos santistas. Não contentes com a quase subversão que provocaram no período eleitoral, continuam em ação constante, inventando factos políticos todos os dias, contando com o apoio de forte comunicação social estrangeira e largo aparelho de influência nas redes sociais. É um espetáculo montado diariamente.
A grande questão é que os órgãos de soberania não reagem. A justiça finge que não vê e entretém-se nas suas guerras, tendo perdido a bússola há muito. No parlamento, os deputados ficam calados. Há uma paralisia institucional grave, que é um convite à continuação constante da agressão.
Obviamente, que a 31 de Março tivemos um ensaio falhado duma greve geral, daqui a uns tempos teremos outro ensaio falhado duma sublevação de qualquer outro tipo.
O problema é que estas atividades aliadas à maledicência habitual e amplificada criam um sentimento de insegurança que trava o investimento e o progresso do país.
Torna-se evidente que as forças do progresso e da prosperidade não podem deixar a anarquia continuar, senão isto acaba como um Gorbachev bem intencionado, mas expulso por um bêbado.
A defesa da Constituição tem de agir e criar um sistema institucional estável. A justiça tem de terminar o processo reformista que começou com a entrada dos oito novos juízes, o parlamento tem de assumir o seu papel, e as forças da ordem e segurança a par com a PGR têm de agir com poderes excepcionais para acabar com a tentação anárquica que está em curso.