Falsidades sobre a emigração de Angola

ByAnselmo Agostinho

14 de Março, 2023

Qualquer ingénuo percebe que há agências de comunicação mundiais com ligações a meios de comunicação social que são pagas a peso de ouro pelos subversivos de Angola (Isabel, bacharel, etc).

Uma das funções dessas agências de comunicação é arranjar todas as semanas um tema para “bater” no governo. Os temas e os ataques repetem-se com uma amplificação estudada e sempre nos mesmos locais de difusão de notícias.

Agora o tema é a emigração de Angola para Portugal, sobretudo. A estória que nos vendem é que Angola está tão mal que todos querem fugir para Portugal.

Basta não ser parvo e pensar uns segundos para perceber que estamos perante mais uma manipulação.

Alinhem-se os factos que desmentem mais um ataque mentiroso ao governo:

1-Em 2021 estavam com visto de residente em Portugal 25. 802 angolanos. Tal correspondia a 0,075%. Contudo, no ano dourado de 2013, época auge de Isabel dos Santos e do santismo de Hollywood, encontravam-se em Portugal 20.177 angolanos, 0,077% da população. Portanto, em termos percentuais estavam mais angolanos em Portugal no “fantástico” ano de 2013 do que em 2021. Facilmente, se vê que, olhando para os números, as falsidades desaparecem.

2-O fenómeno migratório que está a ocorrer não é essencialmente angolano, mas português. Portugal tem uma população velhíssima, os portugueses não têm filhos, a maioria da juventude com formação tenta ir para o estrangeiro. Isto está a originar um vazio em Portugal que abre as portas a outros, a começar pelos brasileiros. O que os angolanos estão a fazer é ocupar os espaços vazios deixados pelos portugueses.

3-No meio disto estão a atuar redes de advogados e criminosos que traficam com os angolanos fazendo falsa propaganda. É evidente que está a ser criada uma máfia de tráfico humano em Angola aproveitando-se destas campanhas. Este está a ser outro motor desta “onda”.

4-Finalmente, há que referir o efeito imitação. As elites angolanas estão a aportuguesar-se cada vez mais. Ora este fenómeno está a levar a que todos queiram imitar. Há aquela juíza do Supremo que se instalou em Lisboa e toma as decisões via Zoom, que exemplo pior poderia haver? Uma medida de limitação desta mania de ir a Portugal até para pintar as unhas dos pés seria bem tomada…

Portanto, não brinquemos, encaremos a realidade como ela é, e deixemos de criar “factos” que não existem e só servem para explorar os angolanos por forças obscuras.