São instintos irrecuperáveis, sobrevoam o mesmo espaço, atacam a mesma presa, devoram-na sem piedade. Quando um esguicha o outro está por perto, são as bichas manhosas feitas donzelas puritanas às ordens da mesma clientela.
Ambos partilham a mesma ressaca, pensam que são o que nunca foram, julgam que podem ser o que jamais poderão ser.
Marcolino Moco está senil, e como jurista é uma nódoa no Direito, ainda assim deveria dar-se conta que só é ainda militante do MPLA, porque pela sua indigência nem merece a aplicação estatutária e consequente expulsão, apoiou publicamente o candidato líder da Oposição. Sabemos que as dependências são as mesmas, comungam a traição a Angola, e com ACJ partilha, ainda, o ódio a João Lourenço.
ACJ e a sua UNITA capturada voltaram à RTP África, a televisão pública socialista no seu melhor, é um dos guichet’s das queixinhas do Galo Negro, a lista de recados está gasta, monótona, já só falta a batina para parecer um confessionário novelesco.
Toda gente em Angola se arroga ao direito de opinar sobre a Justiça, e quando o Senhor Presidente da República, no uso da sua magistratura de influência diz algo, eis que os inquisidores patetas e idiotas em uníssono irrompem a criticar João Lourenço.
A ideia que ACJ e os políticos da Oposição, os pseudo-intelectuais, os carentes de apoio psiquiátrico como Marcolino Moco, ou diminuídos de nascença como Raúl Dinis, têm da Justiça para Angola, é a demissão de João Lourenço, ou seja, querem ser eles a justiça para os saqueadores apanharem o primeiro avião e inundarem a Ilha do Cabo de champanhe.
Espero, desejo estar enganado, que não estejamos a assistir a uma inflamação da Opinião Pública, para esconder outros objetivos inconfessáveis, um dia destes, numa nova viagem de ACJ, na bagagem pode andar uma tentativa escondida com o rabo de fora.