Nos escombros de uma quimera jaz uma saudade e germinou uma loucura, ACJ pulou da política para a psiquiatria e transformou a UNITA num manicómio.
Como nubívago pula de galho em galho, faz gracinhas para ser notado, e diz disparates que já tiveram graça no circo, mas que já cansaram a plateia.
Agora inventou a crise institucional, a Justiça é um Órgão de Soberania e tem autonomia que lhe é outorgada pela Assembleia Nacional, e fica muito mal, péssimo, serem os deputados a trazer o caos para a rua. Não foi a UNITA e os seus capatazes liderados por ACJ que tanto instigaram a Justiça? Não é a UNITA e o seu líder que se associa e defende os foragidos dos tribunais proclamando as mais hediondas e esfarrapadas intrigas?
Agora vem a público pedir a demissão do Presidente da República, uma vergonha, uma demonstração que o Asno não passa de uma correia de transmissão dos terroristas reunidos em Lisboa.
Alguém tem dúvidas que se o narcotráfico, o tráfico de órgãos humanos, a venda de mercenários para a RDC, tivesse gente do MPLA ou do Governo implicada, já a UNITA e ACJ andavam em caravana pelo país a denunciar? Não, não dá para jogar pedras, podem cair no próprio telhado.
O SOVISMO tornou-se numa central de terrorismo político, há claramente intenção de ingovernabilidade, há quem como eu, partilhe uma posição mais enérgica de João Lourenço, mas também aceito resolver a turbolência na Justiça, para que se já ela a desempenhar com a autoridade democrática o seu papel.
Todavia com a reserva, sensatez e circunspecção que caracteriza o senhor Presidente da República, entendo que deveria reunir o Conselho da República, com agenda pública tendo a situação política como ponto único, e anunciar ao conselheiro ACJ, líder da UNITA, tolerância zero, com a autoridade que a Lei lhe confere.