Primeiro era a vitória certa, depois a fraude, de seguida a legitimidade ou falta dela, agora temos o falhanço institucional.
Há semanas era a emigração, agora é o narcotráfico, com encenações grotescas com famílias inteiras com crianças, para comover os menos avisados.
Já não é apenas hipocrisia, muito menos debate político, é o espelho de acumulações dos disparates abusivos e dos desafios que há muito extravasaram as barreiras do bom senso.
Os factos já não desmentem, a UNITA alberga uma seita de terrorismo de Estado liderada por ACJ, seis meses depois de uma derrota eleitoral provada e comprovada, proclama-se deslealdade, afrontam-se as instituições, insulta-se o Presidente da República, agride-se Angola como não há memória mesmo em tempo de guerra civil.
Isto não pode ficar-se num jogo táctico, João Lourenço com a sua benevolência tem de estabelecer fronteiras urgentemente, os cidadãos, os investidores, os diplomatas medem o pulso do país todos os dias, e o medo da UNITA e do líder ACJ, já é indisfarçável.
A RENAMO assentou praça na seita, e perante a já total desacreditação de Sissoko da Guiné Bissau, Moçambique passou a ser palco para o mesmo circo internacional, o incómodo da senhora que lia a mensagem de apelo pelo marido e os filhos foi tão evidente, que mais uma vez a intenção falhou tal foi o amadorismo.
ACJ tem palpites para tudo, não tem soluções para nada, mas como agitador não pode ser ignorado na sua perigosidade, ele não chegou à liderança da UNITA por acaso, basta olhar em redor dos seus aliados, são os mesmos que sempre atacaram Angola através da vulnerabilidade e dependência do Galo Negro.