Nem com mil advogados pagos a peso de ouro, muito menos com mil jornalistas avençados, Isabel dos Santos e outros corruptos e saqueadores “marimbondos”, podem através de narrativas minuciosamente elaboradas alterar um caso de uma foragida da Justiça, e transformá-lo num caso político.
Ainda que a inoperacionalidade da PGR angolana tenha pactuado e contribuído para a impunidade, Isabel dos Santos já não é só arguida em Angola, e a sua afronta e guerrilha com o Estado angolano e com as instituições está a ir longe demais, agora que é, pasme-se, candidata a presidente e tem no bornal a magia para resolver os problemas do país, país que ela não respeita.
Mas a encenação tem muito a ver com a sua recente deslocação ao Brasil, para se fixar num dos Estados da República Federativa do Brasil, Natal/RN, vai tentar ser uma exilada política para evitar qualquer prisão e extradição, para isso conta, também, com um Resort de luxo, propriedade dos marimbondos e do juiz Ferreira, de Angola já só transporta o ódio a João Lourenço e a Fernando Miala, toda a cantilena da perspectiva presidencial é mais um absurdo para boi dormir.
Isabel dos Santos só ganhou tempo para colocar a salvo os milhões do saque dela e do pai, com a herança do marido, Sindika Dokolo, a revista Forbes ainda lhe atribui uma fortuna superior a 2 biliões de dólares. Com certeza que dará para o PGR Pitta Grós ser um dos seus próximos convidados nas praias paradisíacas do Nordeste brasileiro.
Outro crime impune que ultrapassou toda a decência da cidadania e assumiu contornos de terrorismo de Estado, é o artigo publicado pelo terrorista Raúl Dinis. Nenhum cidadão pode acusar um Partido Patriota como o MPLA, denegrir o fundador da Nação e primeiro Presidente de Angola, Dr. António Agostinho Neto, atacar o Governo e o Presidente da República, e pior, colocar em causa a Independência Nacional. Numa república decente, democrática, este criminoso, Raúl Dinis, teria de ser preso imediatamente. Esta fragilidade da Justiça pode sair demasiado cara se não souber proteger o Estado destes seres malignos que contagiam ou até já foram contaminados por outros temores que proliferam na sociedade, com nichos subversivos que teimam perpetuar-se perante o laxismo conivente dos responsáveis da Ordem Pública.
Estas manchas ultrapassaram os limites da tolerância e admissibilidade democrática, são lanças e punhais que matam como lâminas afiadas, com narrativas intencionalmente mortais.