Num dia histórico para Angola, para o Governo, para João Lourenço e para o MPLA, os abutres aziagos surgem colados à identidade bélica que persiste na devastação regional, infligindo ao Continente uma onda fratricida e postura neocolonialista.
Sob a égide de João Lourenço alcançou-se o compromisso de um Cessar Fogo entre a RDC e o Ruanda, em que a ONU assinala com regozijo, a UA aplaude com satisfação, e a mediação angolana é reconhecida em todo mundo, mas, internamente, a Oposição, liderada pela UNITA e ACJ “Bétinho”, usaram a concertação ruidosa habitual para denegrir o feito histórico, afirmando ser apenas uma medida de propaganda do Governo.
Este absurdo ridículo que caracteriza a subversão contínua elaborada no SOVISMO, coincide com a reação dos terroristas da RDC em contrariar o Cessar Fogo, assumindo uma postura apátrida e rebelde desafiadora do Estado de Direito. É o esplendor da clandestinidade partilhada por forças retrógradas belicistas que teimam afrontar a normalidade democrática e a integridade territorial das Nações Independentes.
Estes apologistas do separatismo onde prevalece a anarquia do Estado, é elo identitário que os irmana em organizações clandestinas internacionais, abjetas e intrinsecamente ligadas à sistemática violação da dignidade humana.
Enquanto isso, o MPLA está desde ontem em Madrid, Espanha, representado por uma delegação liderada pela sua vice-presidente Luísa Damião, na reunião da Internacional Socialista, onde o Partido deverá eleger uma vice-presidência, uma honra planetária reconhecidamente democrática.
Também as agências de dotação internacionais, nos seus relatórios, preveem um investimento estrangeiro em Angola em carteira para aprovação do Governo, que envolve uma soma que varia entre os 3 e cinco biliões de dólares, isto quando o país prevê a maior colheita de cereais alguma vez registada.
De qualquer Oposição democrática no mundo espera-se uma crítica construtiva, até alguma exaltação verbal, o Parlamento é para isso mesmo e a imunidade serve para resguardar algum excesso, mas uma permanente insinuação golpista, sabotagem, e uma clara identidade com o separatismo e terrorismo, é a meu ver, um caso que carece de legitimação democrática, o que retira espaço público a ACJ sempre dependente de pareceres externos, numa perene guerrilha com as Instituições de Angola no quadro do Estado de Direito democrático.