É patológico, é vício enraizado, é a insana loucura à solta, é o absurdo dos abutres em ruído concertado e insultuoso, é fruto do roubo e do saque a fazer-se ouvir de forma ridícula.
Isabel dos Santos, no esplendor do desafio inadmissível anuncia ser futura candidata a presidente da república, com a criação de um novo partido, como alma suprema salvadora de uma seita de ladrões. Há quem ache graça, há até quem aplauda, uma contumaz fugida da Justiça, passeando milhões saqueados ao país, num espaço sem vergonha onde lunáticos desfilam a impertinência.
É óbvio que tudo não passa de um cenário de pânico quando o cerco se aperta cada vez mais, com os aliados cada vez mais entalados num Estado de Direito democrático que aperfeiçoa cada vez mais as suas instituições, a fraude está a cada dia mais condenada, e mesmo com falhas processuais inconcebíveis nos trâmites da PGR, a via cada vez mais prestigiada da diplomacia e, sobretudo, de João Lourenço, vai dando alma à probidade proclamada pelo Presidente da República.
Mas a loucura não é solitária, anda de mãos dadas com os criminosos, além da hedionda desvalorização da mediação de João Lourenço no conflito RDC/Ruanda, legitimado pela ONU, pela UA, e com impacto positivo de Angola na cena internacional, a UNITA e o seu líder ACJ, cada vez mais clandestinos e perigosos, usaram a Assembleia Nacional para acusar as Forças Policiais num crime perpetrado por conflitos internos do Galo Negro na Rádio Despertar.
Pode um país suportar este somatório de ataques e insinuações permanentes? Claro que não, é uma estratégia de quem quer bloquear a ação governativa, é uma das faces de sabotagem e vitimização que a UNITA tem no seu calendário de subversão, dentro e fora de Angola.
90 dias depois das eleições que sufragaram uma Maioria Absoluta, elegeram um Presidente da República, ainda não cessaram as arruaças toleradas em campanha, tudo tem um limite, ou se estancam os males pela via da Ordem Pública, ou virão dias aziagos cada vez mais intensos, não pode uma Nação inteira ver o seu futuro adiado por um punhado de prevaricadores que se julgam donos do país.