Nós angolanos estamos fartos que utilizem o nosso nome para as maiores vigarices e depois vão arranjar causas em tribunais estrangeiros denegrindo a imagem do país.
Soubemos que um aventureiro israelita chamado Dudik Hazan que já tinha sido condenado à revelia em Angola num caso de salinas e fugido do país meteu-se em nova luta legal sobre Angola.
A história actual não é diferente da antiga. Na altura Dudik Hazan convencera um deputado do governo que ia fazer investimentos em salinas. O deputado gastou o dinheiro e não viu resultados. Ficou sem o investimento e processou Dudik. Dudik fugiu.
No entanto, sabemos agora que isso não corrigiu os seus comportamentos. Depois desta saga Dudik foi ter com a Dylon Commodities UK company a quem vendeu um história de exportação de madeiras angolanas e com isso obteve USD 1,5 milhões de empréstimo que não devolveu.
O assunto não interessaria nada a Angola não fora envolver, mais uma vez o país e as suas autoridades.
A Dylon Commodities UK company foi ao alto tribunal de justiça de Inglaterra e Gales pedir o dinheiro de volta e o congelamento de bens de Hazan, o que lhe foi concedido.
Hazan inventou que tinha uma empresa com direitos legais de abate e exportação de madeira em Angola, o que é falso, e inventou que era amigo do falecido Presidente José Eduardo dos Santos, responsável pela sua segurança, mais um boss estrangeiro de Angola. E mais uma falsidade. E agora diz que tudo não passou de um negócio de diamantes falhado. Não interessa. O que interessa é acabar com referências a Angola sempre que há um negócio duvidoso.
Que eles lutem entre si, é um problema deles. Contudo, que invoquem falsidades sobre Angola e sobre os seus órgãos soberanos é que não é admissível.
Dudik Hazan se não tivesse fugido de Angola teria sido condenado pelo Tribunal.
E que fique claro, se voltar a Angola, será confrontado com todo o peso da justiça. O tempo da nomeação de Angola como paraíso das vigarices e sem Estado acabou, e Dudik Hazan deve perceber isso, tal como outros já estão a perceber.