Com a visível degradação interna e imposição de uma servidão voluntária, o tirano psicopata ACJ sedimentou junto dos alienados dependentes o seu fundamentalismo ditatorial, mas não conseguiu dissipar a sua vacuidade nem o seu analfabetismo político funcional, revelando no final banalidade e uma agenda repleta de lugares comuns, sem propostas nem ideias que liguem a UNITA a uma alternativa concreta e viável.
Quanto às expulsões de quem não alinha com os fundamentalismo arruaceiros, não cabe à Comissão Política tal desiderato, terá de ser a Jurisdição a propor ao Congresso, ainda não chegamos à selva onde o Galo Negro parece acantonado.
Discursos balofos, intervenções cheias de nada, um vazio desolador em torno do culto da personalidade em busca de satisfação do ego, é uma UNITA cada vez mais pobre desgastada pelo tempo e pelo desespero.
Mas há uma novidade, quase uma rendição envergonhada, tudo quanto ACJ se propõe fazer, da Paz Regional, ao Investimento, ao Emprego, é uma colagem à agenda da governação, são conquistas pessoais de João Lourenço, algumas conseguidas enquanto a UNITA andava em passeios subversivos e ensaios clandestinos tentando boicotar a ação do governo.
Que falta de vergonha, falta humildade democrática para reconhecer os avanços que o mundo inteiro nota em Angola, infelizmente contra esta Oposição inadaptada e trauliteira.
ACJ agarrou-se à liderança, ignorou a derrota, omitiu o falhanço gigantesco da FPU, criou um grupo parlamentar fantasma, mas conseguiu perante uma plateia irritantemente dependente, atrasada, empurrar o Congresso para 2025. Até lá a agenda vai martelar Autarquias, o alimento de uma liderança inócua sem rumo, mais uma vez desafiando uma Maioria Absoluta sufragada pelos cidadãos angolanos.
Com a UNITA em escombros, enferrujada, prisioneira de compromissos que ferem a cidadania angolana, mais do que nunca fica claro que o MPLA e o Governo têm de olhar em frente sós, cada vez mais a renovação passa a ser feita dentro das próprias estruturas do Partido e do Governo abrindo-se à Sociedade Civil, aos jovens capazes, visto que a UNITA é definitivamente um nado morto a caminho do fim.