Não sabemos se a postura desastrosa de suicídio político da UNITA/FPU é uma opção assente na sua cegueira, ou advém da obediência aos compromissos assumidos, que não há muito, colocaram o Partido e seus dirigentes liderados por ACJ, prostrados numa permanente subversão rejeitada pelo Povo claramente.
Na sua recente viagem a Portugal, ACJ experimentou a indiferença de um derrotado, hotéis de luxo, acompanhantes Vip, faustos jantares e noites de volúpia, deram, em tão pouco tempo ao recato e apreensão dos inúteis e devedores, perspectivando-se dias piores num futuro próximo.
Face a este desiderato, traçam-se no SOVISMO terapias de salvação, ainda assim, mesmo nos oceanos da clandestinidade africana e europeia, as portas fecham-se e o cenário do desânimo adensa-se, e o apontar de culpas aliada à disputa de uma nova e inevitável liderança, gera uma fragmentação que pode deixar o Galo Negro moribundo.
ACJ sentiu em Portugal o dilema ostracizante de um perdedor. Lukamba “Miau” Gato foi colocado perante as portas fechadas da cooperação habitual com o ANC na África do Sul. A França recusa-se a receber uma delegação da UNITA e avisa que os escritórios dos kwatchas em Paris deixaram de ter razão de existência. Mesmo os tradicionais amigos de África, como a Costa do Marfim, vêm-se desestimulados a recuar face à onda prestigiada e influente de Angola e do Presidente João Lourenço no xadrez da política internacional.
O dilema maior neste desafio foi a recente postura de afrontamento da UNITA/FPU e de ACJ e seus apaniguados, no imediatamente antes, durante e depois das eleições, a radicalização e soberba excederam todos os limites da decência, e a afronta insultuosa face às instituições e aos titulares da Soberania, atingiram um grau sem retorna, o que torna o Partido numa oposição sem credibilidade e rejeitado, cada vez mais pelos cidadãos.
Com isto temos uma UNITA cada vez mais sem saída, há cada vez mais um cruzar os braços dos militantes e simpatizantes, enquanto o Governo abre portas a oportunidades em todo o país, e João Lourenço assume cada vez mais protagonismo com a sua autoridade silenciosa, eficácia e estabilidade prestigiada na cena internacional.
2023 adivinha-se uma ano excepcional para Angola, poderá ser mesmo o ano em que após a Independência o país vai sentir o crescimento, a Lei de Amnistia enviada pelo Presidente da República à Assembleia Nacional é um passo gigantesco na Reconciliação Nacional e reforço da base familiar, só a autoridade democrática tem capacidade de perdoar.
Esperemos com expectativa pela liderança da Oposição pós ACJ.
Novas se aproximam, lisonjeia-nos que o futuro não pára, e o amanhã começou ontem.
Kuma