Soam alarmes no SOVISMO oriundos das províncias, é notório e avassalador e o afastamento de jovens e não só, dos quadros de militantes e simpatizantes da UNITA, não só pelo engodo da fantasmagórica FPU, mas também, pelo cada vez mais evidente oportunismo que se revela na postura dos dirigentes após o fracasso eleitoral.
Por demais evidente está a luta pela sobrevivência, o moralismo e ética apregoados cedo se desvaneceu, ACJ sem bases agarrado à estratégia falhada da FPU, colado a uma mão cheia de traidores e oportunistas, viajou para Lisboa em busca de salvação. Ainda assim a tarefa parece hercúlea, os credores não perdoam falhanços e atrás de uma aposta falhada vem uma nova que lhes sirva os intentos. Definitivamente ACJ está moribundo e os kwatchas aperceberam-se disso e mudam o trilho.
Também tem caído muito mal a perene subversão manifestada na publicação de listas de futuros possíveis alvos dos fantasmas, diz-se serem fruto da mente delirante de Nélito Ékukui, que embalado na onda da ilusão da capital assumiu-se como dono e futuro líder do Galo Negro. Adriano Sapiñala reagiu, é o eleito da continuidade da oligarquia déspota familiar, mas é Liberty quem colhe mais peso no geral da UNITA.
Para os jovens e humildes lutadores pouco sobra, daí a demanda, mesmo porque o desenvolvimento do país convoca os mais competentes e abre uma mão cheia de oportunidades, a via política de um Partido derrotado e retrógrado definha, e a liberdade também é uma conquista social na vida dos cidadãos.
Pela primeira vez na nossa recente história sentimo-nos parte integrante da sua construção, o desenvolvimento sustentado é abrangente, sente-se de Cabinda ao Cunene, do Mar a Nerriquinha, e a abertura já concreta e garantida do Corredor do CFB vai proporcionar oportunidades de monta e vai ajudar a fixar cidadãos, empresas, que em poucos anos, a manter-se esta liderança governamental, tornar-se-á num pulmão gigante da economia angolana.
A todos nós cabe a responsabilidade de não permitir que a cura ou tratamento das feridas da UNITA não dê lugar a qualquer instabilidade, os desafios de um novo tempo estão lançados, a esperança está lançada, o nosso desafio possível é tornar Angola no exemplo do Japão e depois da Coreia do Sul do pós guerra, esforço e crença, nunca esquecer a determinação e exigência.