Silêncios

ByTribuna

3 de Novembro, 2022

Foi o frenesim antes das eleições, a gritaria durante as eleições, os apelos histéricos depois das eleições. Agora, é o silêncio. Silêncio e nada mais. Onde anda o “messias” Adalberto? Esfumou-se, como se esfumaram os supostos líderes das revoltas inexistentes. Este silêncio prova que a oposição nada tinha para oferecer a não ser balbúrdia.

Veja-se o que aconteceu aos seus supostos exemplos internacionais. Na Zâmbia, Hichilema debate-se com a desilusão e o FMI. Há poucos dias, a polícia da Zâmbia prendeu a líder da oposição sob acusação de difamação e discurso de ódio, depois dela ter criticado o director de comunicação do presidente Hakainde Hichilema. Como é óbvio em Angola, onde o discurso de ódio contra o Presidente Lourenço assumiu foros criminais, não houve nunca qualquer prisão deste tipo. Adalberto disse e fez tudo na mais perfeita liberdade. Em Israel, os aliados que protegeram Adi Timor e fomentaram a guerrilha digital acabam de perder as eleições.

Dentro de Angola sucedem-se os chutos de bola para o lado, Moco é contra as autarquias, Viana é a favor do MPLA (ou algo parecido), Sedrick de Carvalho critica os activistas que se submeteram à FPU, e assim sucessivamente. Até o arlequim português de nome Bugalho aplica os seus enormes conhecimentos sobre tudo na guerra da Ucrânia, esquecendo os apelos histriónicos sobre Angola.

Todo este vazio mostra que a FPU/UNITA não era alternativa, não estava preparada para governar, não era uma verdadeira aliança, mas um conjunto desgarrrado de excursionistas.

Contudo, há um facto que o governo não se pode esquecer. O silêncio da oposição não é o silêncio do povo. Este espera com anseio a boa governação de João Lourenço. É esta a dívida e a promessa do Presidente para o povo: governar bem.