Depois que ficou assente a exoneração de ACJ na liderança da UNITA, cumprindo-se agora calendário interno para que se proceda à eleição de nova liderança, começou a corrida à sucessão do meteorito que assolou o SOVISMO.
Antes, todavia, o ainda líder do Galo Negro viajou para Lisboa, onde com a ajuda do solicitador que o representou na renúncia da nacionalidade portuguesa, inicie um processo de reversão, claro está que ACJ quer readquirir a nacionalidade portuguesa.
Ainda na cavalgada do eclipse do astro comediante, consta também um processo de divórcio que vai decorrer em Boston-EUA, da sua segunda esposa que serviu de amuleto na campanha perdida.
Na corrida à liderança avançam já no terreno os herdeiros da oligarquia déspota familiar, Nélito Ékukui, Adriano Sapiñala, mas surge mais consensual à partida Libérty Chiaka, garantiram-me dirigentes da base que é o favorito, embora Ékuikui seja o que dispõe de mais meios, conta com a generosidade de alguns marimbondos.
ACJ está furioso, em jantar de amigos, sexta feira passada, falou com mágoa da UNITA, sente-se traído, e de repente viu-se sozinho, até Lukamba “Miau” Gato fugiu para a África do Sul e foi o primeiro a chamar-lhe de traidor pela responsabilidade da FPU.
Nélito Ékukui que assumiu protagonismo interno com o resultado de Luanda, apanhou agora um governador pela frente que é galvanizador da juventude, enfurecido vomita ódio e mostra um descontrolo emocional impróprio de um político responsável.
Com a UNITA em cacos, surgem no horizonte vontades de formação de novos partidos, tudo se conjuga para uma fragmentação nunca vista, e o Galo Negro pode mesmo implodir porque está tecnicamente falido, e já há quem queira contas certas até Dezembro.
Adivinham-se perseguições nos próximos tempos aos deputados não pertencentes à UNITA, já há ameaças, e hoje mesmo já surgiram vozes que querem ACJ fora do Parlamento.