Governo e Assembleia Nacional evidenciam-se na ação positiva neste início de ciclo governativo, somam-se êxitos factuais rumo ao desenvolvimento, há mais transparência do Estado nas suas iniciativas e parcerias, e é cada vez mais sentida a credibilidade internacional.
O Presidente da República iniciou a marcha irreversível da implantação autárquica, nota-se emergir uma estrutura com cabeça, tronco e membros, o calendário é necessariamente cumprido face às exigências do desafio gigantesco, sem pressa, e não cedendo às loucuras da leviandade da Oposição que vive numa ficção permanente.
Todo o cidadão angolano deve sentir-se regozijado pelo retumbante êxito da Ministra das Finanças em Washington, dívida externa paga antecipadamente, valorização do Kwanza, e Angola no centro mundial do investimento estrangeiro, como consagrado no telefonema do Primeiro Ministro espanhol, Pedro Sánches ao Presidente da República, João Lourenço, anunciando intenção de grandes investimentos de Espanha em Angola, no Turismo, Pescas e indústria transformadora.
A Oposição liderada pela UNITA/FPU e ACJ/Chivukuvuku, perde-se nas minudências lineares do ruído balofo, perseguições, medos, fragmentações, ameaças, tudo se cruza em cada aglomerado de kwachas, cada vez mais dispersos nas lutas internas, juntam-se à dita Terceira Via, unidos na clandestinidade e na luta pelo Poder, incapazes de se legitimarem como alternativa credível e honesta.
Olhando para trás, recordando momentos não muito longínquos, deparamo-nos com situações que nos açoitam a memória e nos arrepiam os sentidos, olhando hoje para o julgamento do Major Lussati e de todos arguidos e testemunhas ao seu redor, com calafrios sentimos de quando nos livrou João Lourenço e o MLPA, ao barrarem o caminho do Poder a esta turma de bandidos associados, para quem ACJ queria perdão, e para quem o terrorismo saqueador internacional queria caminho livre.
O ódio é tanto, doentio, que ontem mesmo foi vedado acesso a Francisco Viana a sectores da UNITA, porque, pasme-se, cometeu o pecado de tirar no Parlamento uma foto com João Lourenço. Além da falta de vergonha política, se dúvidas houvesse, mesmo teatral, não há respeito nem dignidade institucional na UNITA, é pura clandestinidade aberrante no Estado de Direito democrático.
Manuel Domingos Vicente, foi em 2021 o cidadão individual que mais pagou IRS em Portugal, o que traduz dizer-se que foi em Portugal o cidadão que mais rentabilidade teve durante o ano, banca, energia, imobiliário, são o património rentável.
Manuel Hélder Vieira Dias Júnior (Kopelipa), tem no Algarve a mansão mais cara de Portugal e a que consome mais energia, é quem paga o maior IMI no país, referente a uma única parcela residencial.
Num trabalho da jornalista Ana Taborda para a revista Sábado, sobre a arquitetura do Estado de Angola, lê-se que depois da saída do juiz Rui Ferreira do Tribunal Constitucional, o elo mais vulnerável à pressão dos advogados, revelando momentos de desespero, passou a ser o PGR Héder Pitta Grós, são bastantes os telhados de vidro e os rabos de palha.
Ao contrário, aparece com inacessível e impenetrável a pressões o homem da inteligência, General Fernando Garcia Miala, íntegro e patriota, que em 2006 fora perseguido pela seita de José Eduardo dos Santos liderada pelos generais Kopelipa e José Maria, este último que tentou ocupar a casa de Miala na Vila Alice, onde foi posteriormente instalada uma Guest House.
Talvez por tudo isto, por inoperância, medo ou cumplicidade, vejamos o Major Lussati perante a Justiça, mas não haverá marimbondos e receptores na UNITA? Será que a ideia de impunidade não assenta neste laxismo ou tabu que se criou à volta do bandistismo do Galo Negro?
Hoje temos no Parlamento deputadas como Bela Malaquias, pode ser que tenhamos uma voz que faça ouvir-se a mulher da Jamba, ela própria tem a sua história, é preciso desmistificar o olhar vesgo da história, não há prevaricadores apenas no MPLA.
Haja Justiça…!!!