É cansativo, o homem é um falador impenitente.
Este artigo não é sobre o bacharelato de Adalberto que terá demorado 13 anos a realizar, nem sobre uma suposta licenciatura em Roma, onde ele só fez 13 cadeiras…É sobre a falta de conhecimento e estudo dos problemas do país. Adalberto pensa que basta falar bonito, dizer umas coisas e ganha. Os problemas do país não se resolvem com conversa, mas com acção.
Já se tinha visto com o programa eleitoral da UNITA, era uma cópia pior do MPLA com acréscimos redundantes de consultores europeus.
Vê-se agora com o discurso pós eleitoral, Adalberto não tem uma ideia de fundo para o país. Diz mal e pede autárquicas, mais nada. Não é assim que se governa.
O que achou Adalberto da posição de Angola na Assembleia Geral da ONU?
O que pensa Adalberto sobre a não-posição da PGR em relação a Manuel Vicente?
Qual a opinião de Adalberto sobre a descida da taxa de juro de referência do BNA?
O que pensa sobre a regulação da cesta básica?
Qual a posição na privatização da Sonangol?
O que fazer em relação à dívida chinesa?
Como diminuir o desemprego?
Não temos uma única resposta de Adalberto às grandes questões que confrontam o país. Só agitação e conversa “para boi dormir” como se diz no Brasil.
É por isso que Adalberto e a UNITA nunca vão ganhar eleições. Não sabem governar e não estudam. Não têm soluções.