Assente na filosofia da Servidão Voluntária de Étienne La Boétie, a tirania manobra os concêntricos (servos), e o poder supremo da crueldade joga e promove incompatibilidades como matriz da liderança.
Acreditando piamente numa vitória eleitoral, Isabel dos Santos, do alto do seu trono, uniu todos mercenários vendidos em volta dos seus objetivos; por vontade popular livremente expressa e por eficácia de quem governa, o tiro saiu pela culatra, mas por falta de espaço e alternativas insiste nos seus intentos.
O mesmo ódio incutido nos mercenários, dependentes e comprometidos, está agora a ser ministrado entre eles, numa videoconferência realizada esta manhã, Isabel deu como garantido o distanciamento cada vez mais intenso entre ACJ e Luaty Beirão, relegando para valor residual Marcolino Moco.
Na estratégia da empresária, o cérebro no terreno passa para Luaty Beirão, liderando um grupo apartidário e ACJ passa a ser um complemento de rua enquanto líder da UNITA/FPU, Isabel estava em Londres e é partir da capital britânica que vai comandar o processo, que crê possa acabar no derrube de João Lourenço.
A primeira fase será o boicote ao tecido produtivo e promover instabilidade nas privatizações, e promover acontecimentos entre a Polícia e cidadãos de forma a poder projetar, nacional e internacionalmente uma imagem de prepotência do Estado.
ACJ também complicou a sua vida pessoal por ter dado como certa a eleição presidencial, assumiu compromissos que não pode cumprir, estabeleceu relações de fachada que estão a azedar, e mesmo entre apoiantes em Portugal já tem descontentes que têm-no como lunático e gabarola.
Vamos estar atentos às surpresas que vão surgir no espaço e no tempo, os comités estão a compilar ações para perpetuar ingovernabilidade sectorial, Chivukuvuku está prestes a deixar a Assembleia Nacional e regressar a Lisboa, investiu na hotelaria e criou uma Trading com escritórios nas avenidas novas da capital portuguesa.
Ao terminar a videoconferência, Isabel afirmou: Não há amigos, há cúmplices.