A UNITA/FPU prossegue ubiquidade com o seu líder a não conseguir despir-se do seu ego, revelando uma impunidade premiada, afrontando as regras num desafio constante provocatório das leis.
Do conforto da imunidade parlamentar não pode ACJ julgar-se acima das normas do Regimento da Assembleia, os lugares no Parlamento, representativos ou lideranças das Comissões, são eleitos por maioria, não só os lugares como os deputados indicados partidariamente. O único lugar eleito partidariamente é a liderança parlamentar de cada Partido.
Não pode a UNITA/FPU servir-se do Parlamento para política partidária subversiva, sabemos que a mestria da vitimização é uma doença crónica do Galo Negro, mas a verdade insofismável e inquestionável da Lei, é que a Maioria do MPLA pode retirar a imunidade a qualquer deputado prevaricador.
Resumindo as propostas anunciadas por ACJ para a legislatura, nada de novo para além das ideias fracturantes do Sistema, nada de novo além das propostas impostas pelos grupos mandantes:
Revisão da Constituição.
Eleição directa do Presidente da República.
Autonomia de Cabinda.
Amnistia para todos os corruptos em nome da Reconciliação Nacional.
Autarquias com objectivos claros de retalhar o território nacional.
Não há uma única reforma na educação, na saúde, no emprego, não há uma ideia de desenvolvimento e produtividade, a única certeza é que vamos ter a UNITA/ACJ em permanência, com um pé dentro e outro fora, usando os próprios fundos do Estado na sua permanente subversão.
No sopro que vem da Serra da Munda, que arrasta uma brisa refrescante até ao Rio Kuiva, no meu chão ocre empoeirado, um novo dia desperta com o apito do comboio, transporta a esperança e o progresso, e à noite à volta da fogueira, sentados em pedras gastas pelo tempo, entre batuques, danças e cantares, festeja-se um novo amanhã que vai chegar.
Meu Ukuma, espera por mim…!!!