Confesso-me estupefacto com tanto alarido ao redor do posicionamento da UNITA/ACJ na Assembleia Nacional. Creio que foram coerentes, pensar que seriam diferentes, só anjinhos à espera de milagres. Nisso podemos condená-los, mas nada surpreendidos, já mostraram o que são, estão fartos de repetir ao que vieram.

Quando ACJ veio a público afirmar descaradamente que nunca falou em fraude eleitoral, mostrou a suprema hipocrisia de um tirano reles, pior ainda foi quando justificou a sua posse como deputado para servir de exemplo e desafio, a que o líder do MPLA fosse mais vezes à Assembleia Nacional. Estes equívocos permanentes demonstram que o imbecil está mesmo desenquadrado da realidade, ele é apenas um deputado, João Lourenço é Presidente da República, há uma hierarquia no Estado, não é mero oportunismo.

Tivesse a UNITA/FPU e toda a sua macacada o mínimo de vergonha, e não reivindicariam nada. Como força política expedicionária ao serviço dos agressores de Angola, posicionaram-se sempre por fora do Sistema, em Portugal ou na Europa não teriam lugar nenhum, e noutras democracias nem direito tinham a existência como Partido Politico.
A carente ou deficiente anomalia intelectual, a suprema humilhação pessoal, e o rancor exibido nas palavras, colocam-nos fora do jogo democrático, e não são merecedores de confiança exigida a parceiros na elaboração legislativa do país.

A UNITA/FPU não sabe, nunca soube negociar, fê-lo sempre na condição de derrotado, é muita arrogância, gratuita até, uma minoria parlamentar vir exigir a Revisão Constitucional, falar em autonomia para Cabinda e na eleição directa do Presidente da República, é uma postura demonstrativa que fala no Parlamento para a clientela externa.

Pensar que a UNITA/FPU vai ser uma Oposição construtiva é um logro, vão continuar a sabotar a governação, vão ser uma barreira ao desenvolvimento, vamos assistir a sabotagens diversas, Angola é cada vez mais um fruto apetecido da especulação que financia o Galo Negro e protege ACJ, mesmo sendo cada vez mais um valor residual na militância dos Kwatchas, vai penando na liderança apoiado pelas forças ocultas da desgraça.

Ninguém tenha ilusões, a novela está longe do fim, estes são episódios com nada de novo, até ao epílogo, dentro e fora da Assembleia Nacional, ainda vamos assistir capítulos surpreendentes.
Para os bispos e sacerdotes revolucionários e ambiciosos, aconselho-os a erguerem junto à autoestrada ACJ a caminho do abismo, um santuário de Nossa Senhora dos Aflitos.