Corpus Delicti

ByKuma

3 de Setembro, 2022

Perante a incapacidade de minar e alterar a contagem dos votos, os sabotadores socorrem-se de expedientes flagrantes criminais, como a enxurrada de adulterações e leituras deturpadas de factos e documentos, sempre com o propósito de desestabilizar a opinião pública e promover arruaça popular.

Não podemos desvalorizar nem ignorar os fragmentos da UNITA/FPU, há cada vez mais coincidências de ACJ com os belicistas Lukamba Gato e Kamalata Numa, em clara obediência das coordenadas das forças racistas do Apartheid na África do Sul, e dos saudosistas do colonialismo em Lisboa, coordenados por Paula Roque e Marcolino Moco.

Uma declaração de voto de um membro vencido no plenário do Tribunal Constitucional de 2017 (um voto contra nove que formam uma maioria plena) é apenas a posição derrotada de um elemento que não teve apoio dos restantes nove juízes, não pode ser confundido como uma deliberação da Entidade a que pertence. Estas falsas interpretações de conveniência fazem parte do jogo desesperado de assalto ao Poder ou, quando muito, para disfarçar a derrota inquestionável outorgada pelos cidadãos livres de Angola.

Esta ridícula e insana falta de vergonha, faz extremar posições, dissipa confiança, faz emergir antagonismos de tal envergadura, que aniquila qualquer hipótese de entendimento para Pactos de Regime, o MPLA e João Lourenço terão de caminhar sós, é impossível estabelecer linhas de entendimento, creio mesmo que é tempo de retirar mordomias aos deputados e redirecioná-las para médicos e professores.

Doravante a questão que se coloca já nem é de credibilidade das proeminentes figuras da UNITA/FPU lideradas pelo padrinho ACJ, o que urge estancar é o crime continuado contra o Estado de Direito democrático, repetidamente colocado em causa pela afronta insultuosa e sabotagem devastadora, que está a causar um stress traumático pós-eleitoral, claramente inibidor de desenvolvimento.

Até quando…???