Nem na intervenção externa são honestos, deturpam declarações à conveniência, e cada vez mais desesperados e encurralados pelo sonho desfeito, agitam perigosamente a normal tranquilidade com constantes estratégias, que mais não são do que ensaios para objectivos cada vez mais claros.
As iniciativas de arruaça internas falharam redondamente, ACJ está cada vez mais a falar sozinho. Os emissários à Europa e Estados Unidos para denegrir o Presidente e as Instituições não passam dos estúdios de televisão e rádio alienados a pagamentos chorudos, diplomaticamente são rejeitados e nem sequer ouvidos, pelo contrário, provocam reacções contrárias de apoio ao Estado angolano, como a que a Deputada Karen Bass (D-CA), Presidente do Subcomitê de Relações Exteriores da Câmara para África, Saúde Global e Direitos Humanos Globais emitiu em Washington.
A capacidade de falsificação dos técnicos cibernéticos para a fraude, contratados pela UNITA/FPU, não conseguiram inverter a derrota, foram até surpreendidos pela eficácia da CNE e pela transparência das eleições, reporta um membro da Direcção do Galo Negro.
Mesmo com a hipotética extinção da FPU ilegal e inexistente, ACJ está em pânico pelas exigências internas, dos 90 deputados eleitos, cerca de 30 não pertencem aos Kwatchas, foram oportunistas a reboque, esses sim vitoriosos porque alcançaram os objectivos, os grandes vencedores foram Abel Chivukuvuku, Raúl Dinis, Francisco Viana, que encaixaram os seus, quando ainda em 2017 diziam cobras e lagartos da UNITA e chamavam psicopata assassino a Jonas Savimbi.
Mas o indisfarçável e inevitável mal estar chega de Lisboa, a gang portuguesa, um dos suportes de ACJ, não se conforma com os resultados, e Paula Roque, com ligações aos saudosistas colonialistas e do Apartheid, foi à Africa do Sul e no ISS – Institute for Securites Studes, em Pretória, preconizou a mobilização de rua em Luanda exigindo, pasme-se eleições autárquicas na capital, para de seguida exigir em Cabinda, o alvo principal e consensual dos agressores e patrocinadores do terrorismo em Angola. Não esqueçamos, Paula Roque pediu uma marcha popular sobre o palácio presidencial, mais ainda, preconizou a substituição de João Lourenço no MPLA, algo só dito por ignorância ou má fé, O Presidente da República foi eleito pelo Povo e não pelo Parlamento, foram eleições presidenciais. O Estado não é o MPLA, cambada de burros, não aprendem nunca.
É conhecida a calma determinada do Presidente João Lourenço, mas a passividade da Justiça perante tantos desafios e uma UNITA/FPU definitivamente caracterizada pela instabilidade e agressividade pública, não poderá ela em si mesma ser tida como cúmplice deste folclore carnavalesco desprestigiante?
Creio mesmo que o nosso embaixador em Lisboa deveria, numa Conferência de Imprensa, denunciar as agressões jornalísticas que desvirtuam a liberdade de imprensa, por permanente falta de contraditório, é demasiado escandalosa a ligação dos avençados a quem investe em agredir Angola, como Isabel dos Santos e a sua irmã Tchizé dos Santos, e alguns marimbondos encapotados.
Não podemos valorizar o ruído dos aflitos, mas ignorar e permitir a perenidade dos abusos, pode ter consequências desagradáveis.